Política

Projeto de Alysson Lima requer anulação de contrato da Celg-D com empresa Enel

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O deputado Alysson Lima (PSB) protocolou no início do mês na Assembleia Legislativa o projeto de lei nº 2110/22, que pede a caducidade do contrato de concessão de energia elétrica nº 018/202 – 0l/2020-SRlPF/GO, firmado com a Celg Distribuição S.A, Celg-D. Segundo a matéria, o Estado de Goiás ficaria responsável pelo serviço público de distribuição de energia elétrica, até que haja uma nova licitação.

Alysson Lima aponta que, segundo pesquisa divulgadas por veículos de comunicação do estado, a  empresa do grupo italiano Enel, que fornece energia elétrica em Goiás, presta um serviço ruim para 94% dos entrevistados em sua enquete. O parlamentar lembra, ainda, que o Procon Goiás instaurou em 2021 um processo administrativo contra a Enel, por má prestação de serviço, declarando que “após duas semanas consecutivas de oscilação de energia elétrica e de poucas ações efetivas no combate à crise originada pelas quedas de energia, o Procon Goiás vai instaurar processo administrativo contra a concessionária Enel Distribuição S/A.”

“A posição negligente da empesa em face das reclamações de seus usuários faz com que esta preste um péssimo serviço à sociedade, devendo, então, o Poder Legislativo se posicionar no intuito de colocar fim a esta grande problemática que vem se arrastando ao longo dos anos”, escreve o deputado.

Alysson concluiu dizendo que “o quadro caótico do fornecimento de energia elétrica, além de gerar inúmeros prejuízos aos produtores rurais, empresários e cidadãos comuns, desacelera o crescimento da economia do nosso país, já que desestimula novas empresas a estarem em nosso Estado, afetando até mesmo emprego e renda da sociedade”, pontua.

A matéria será encaminhada para a Comissão de Constituição, Justiça e Redação, onde será distribuída para a relatoria.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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