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Previsões da arrecadação tributária pós-covid

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O Programa Tempo de Economia desta semana abordou o cenário da arrecadação tributária no Distrito Federal após a pandemia da covid-19. O panorama da crise e seus reflexos nas finanças públicas do DF foram apresentados pela secretária Executiva de Acompanhamento Econômico, Patrícia Ferreira Motta Café, e o coordenador de Estudos Técnicos da Subsecretaria do Tesouro, Luciano Cardoso de Barros Filho, ambos da Secretaria de Economia. O evento é transmitido de forma on-line e fica disponível no canal da secretaria no Youtube.

Em destaque, uma análise profunda sobre o impacto da crise e as medidas adotadas pelo Governo do Distrito Federal para reaquecer a economia e manter o nível de arrecadação tributária em patamares necessários para viabilizar as políticas públicas governamentais.

A secretária Executiva Patrícia Café mostrou quais foram os piores momentos da crise, entre os meses de março e junho de 2020 | Fotos: Jeniffer Panizzon/Secretaria de Economia

A secretária Executiva Patrícia Café mostrou quais foram os piores momentos da crise, entre os meses de março e junho de 2020.

Ela relatou os impactos no nível de atividade econômica, na prestação de serviços e na arrecadação tributária, motivadas pelas medidas de restrições adotadas para conter o avanço do coronavírus.

Segundo a secretária, os tributos são a principal fonte de financiamento dos serviços públicos e, com a redução da circulação de pessoas e menos atividades, houve a diminuição do emprego e do PIB.

Patrícia Café apresentou a metodologia utilizada pela Secretaria de Economia para calcular o real impacto da crise em 2020 e o comportamento dos tributos no ano passado.

Ela fez a comparação entre a arrecadação de 2019 e 2020, mostrando o aumento real de 2% no ICMS, a redução de 8,3% no ISS e o aumento de 22% no ITBI, fruto do aquecimento do mercado imobiliário.

Para verificar o nível da atividade econômica durante a crise, a Secretaria de Economia também monitorou o desempenho dos setores econômicos por meio do comportamento das emissões de notas fiscais. No total, as análises apontaram uma queda em torno de R$ 1,7 bilhão no volume de negócios em termos absolutos. “Verificamos que em termos absolutos o setor de restaurantes foi o mais prejudicado e, em termos relativos, o setor de diversões”, explicou a secretária.

Nas perspectivas para 2021, Patrícia Café mostrou a recuperação do nível de atividade econômica, inclusive com melhoria no setor de turismo. “Percebemos que no início do ano os setores ainda começaram demostrando queda. Por exemplo, o setor de combustível. Comparando janeiro de 2020 com janeiro de 2021, percebemos uma queda que começa a se recuperar a partir de março no setor de combustíveis e em abril nos demais setores”, explicou.

Patrícia Café  falou sobre a relação interligada entre a recuperação no nível de emprego e da arrecadação tributária a partir de março a maio de 2021. “É coincidência? não, porque tanto o saldo de emprego quanto o ICMS são variáveis atreladas à atividade econômica”, justifica.

A secretária relatou uma série de medidas adotadas pelo governo do DF para minimizar os efeitos da crise. Entre elas, citou a redução do ICMS sobre álcool gel e seus insumos, luvas e máscaras; a prorrogação do prazo de pagamento do ICMS e do ISS das empresas optantes do Simples Nacional; isenção de ICMS nas doações para assistência às vítimas de calamidade pública; a edição do REFIS 2020; parcelamento em até 12 vezes do IPTU e TLP para os setores mais afetados pela crise como bares, restaurantes, lanchonetes, academias e segmentos de eventos; além das medidas do Pró-Economia.

Em seguida, Patrícia Café mostrou as perspectivas positivas de crescimento da arrecadação do ICMS e ISS em 2021, considerando o cenário de recuperação da economia. Segundo ela, o cenário é fruto das medidas adotadas pelo governo, do redesenho das empresas para enfrentar a crise e da vacinação.

Ao final, mostrou o comportamento da arrecadação no primeiro semestre de 2021, com variação real positiva de 8% do ICMS e 9,9% do ISS. Ao todo, o primeiro semestre de 2021 teve aumento nominal de 1,2 bilhões na arrecadação em relação a 2020, e de R$ 614 milhões, de variação real.

Luciano Cardoso de Barros Filho relatou os impactos da pandemia na economia do DF como, por exemplo, o aumento de demanda por serviços públicos, o fechamento de empresas, o aumento do desemprego, da demanda por benefícios sociais e o endividamento das empresas

O segundo painel do Tempo de Economia foi apresentado pelo coordenador de Estudos técnicos da Subsecretaria do Tesouro, auditor e economista, Luciano Cardoso de Barros Filho.

O economista relatou os impactos da pandemia na economia do DF como, por exemplo, o aumento de demanda por serviços públicos, o fechamento de empresas, o aumento do desemprego, da demanda por benefícios sociais e o endividamento das empresas.

Luciano Barros mostrou como a despesa com saúde cresceu no primeiro semestre de 2020 e 2021, com aumento de R$ 600 milhões e R$ 605 milhões, respectivamente. Relatou todas as ações que o governo do DF vem adotando para manter as contas equilibradas e como o investimento público pode ser um indutor do crescimento econômico.

De acordo como economista, “o crescimento econômico sem responsabilidade fiscal é insustentável. Ele tem que ser com responsabilidade para que seja duradouro”, afirma.

O debate do Tempo de Economia desta semana foi mediado pela secretária adjunta de Economia, Ana Paula Cardoso da Silva, que ressaltou a importância dos estudos econômicos para a tomada de decisão no governo. “Esses estudos econômicos são responsáveis pela instrução das medidas implementadas pelo governo do DF”, afirmou.

*Com informações da Secretaria de Economia

Fonte: Governo DF

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Secom ganha prêmio de transparência com o ComunicaBR

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Plataforma de transparência ativa do Governo Federal superou outros cinco finalistas na 2ª edição do Prêmio Social Media Gov de Comunicação Pública, nesta quinta-feira (25), em Florianópolis (SC)

A Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República (Secom) conquistou nesta quinta-feira, 25 de abril, em Florianópolis (SC), o Prêmio Social Media Gov de Comunicação Pública com o ComunicaBR. A produção em vídeo criada para divulgar a plataforma de transparência ativa do Governo Federal nas redes sociais superou outras cinco finalistas na Categoria Transparência da premiação, concedida pela WeGov.

» Conheça a produção em vídeo premiada

Esse prêmio é o reconhecimento de um trabalho feito pelo Governo Federal em prol de todos os brasileiros. Com o ComunicaBR, falamos diretamente com a população e mostramos os resultados e entregas do governo na região onde cada um mora e no país todo. Também auxiliamos a imprensa e os gestores a terem os dados mais atualizados e corretos”
PAULO PIMENTA Ministro da Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República

Criado em parceria pelo Gabinete Pessoal do Presidente da República, Secom, Casa Civil e o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos (MGI), o ComunicaBR dá continuidade ao legado de transparência do Governo Federal, iniciado com a criação da Controladoria-Geral da União (CGU) em 2003, do Portal da Transparência em 2004, e do Projeto de Lei nº 5.228 de 2009, que foi promulgado em 2011 como a Lei de Acesso à Informação (LAI).

O ministro da Secom, Paulo Pimenta, destaca a amplitude do ComunicaBR ao atingir diversos públicos. “Esse prêmio é o reconhecimento de um trabalho feito pelo Governo Federal em prol de todos os brasileiros. Com o ComunicaBR, falamos diretamente com a população e mostramos os resultados e entregas do governo na região onde cada um mora e no país todo. Também auxiliamos a imprensa e os gestores a terem os dados mais atualizados e corretos”, afirma.

Para o ministro da Casa Civil, Rui Costa, a conquista do Prêmio Social Media Gov de Comunicação Pública é mais uma demonstração de que o governo está no caminho certo. “O ComunicaBR é um grande exemplo de boas práticas que podemos ter no ambiente digital, promovendo o acesso fácil, simples e rápido da população a informações confiáveis sobre seu município. É uma iniciativa moderna para garantir transparência, que também é um compromisso do presidente Lula. Essa premiação reforça que estamos no rumo certo”, destaca.

“A transparência ativa diretamente para os cidadãos e cidadãs é uma marca do governo Lula. Feliz com o reconhecimento dessa iniciativa desenvolvida na parceria MGI/Secom que permite que todos acompanhem as ações do governo federal em sua cidade”, comemora a ministra da da Gestão e Inovação em Serviços Públicos, Esther Dweck.

CRITÉRIOS – Os finalistas da 2ª edição do Prêmio Social Media Gov de Comunicação Pública foram definidos após análise que compreendeu o período de 1º de janeiro a 31 de dezembro de 2023, e levou em conta os critérios de envolvimento e impacto coletivo das publicações, além da pertinência com a temática da categoria.

Na Categoria Transparência, foram consideradas instituições que promoveram a transparência na Administração Pública por meio de seus conteúdos, posicionamentos e ações.

“O ComunicaBR é um instrumento de transparência ativa. Representa o compromisso do governo Lula de aprimorar continuamente os mecanismos de prestação de contas à sociedade. Ganhar esse prêmio não só mostra que estamos fazendo um trabalho sério, mas também nos estimula a melhorar cada vez mais”, diz Sandra Brandão, chefe de gabinete da Presidência.

COMUNICABR – O ComunicaBR foi criado em 2023 com o objetivo de facilitar o acesso a dados de programas do Governo Federal, por meio de uma interface simples e intuitiva, com informações atualizadas e contextualizadas, para o maior número de pessoas, de forma ampla e democrática.

Em constante atualização, o portal apresenta cards informativos, relatórios e panfletos com dados divididos por eixos temáticos. Estão disponíveis informações sobre a execução de ações do governo e programas como Mais Médicos, Brasil Sorridente, Farmácia Popular, Escola em Tempo Integral, Pacto Nacional pela Retomada de Obras, Compromisso Nacional Criança Alfabetizada, Escolas Conectadas, Bolsa Família, Bolsa Atleta, Lei Paulo Gustavo, obras do Novo PAC, Minha Casa, Minha Vida, Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), Crédito Rural (Agronegócio) e Crédito Rural (Agricultura Familiar), entre outros.

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