Política

Agora é lei: Capina do Largo de Santa Efigênia é patrimônio cultural e imaterial goiano

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Foi sancionada pelo governador a Lei Estadual nº 21.469 (originalmente projeto de lei nº 4475/21), de autoria do deputado Coronel Adailton (PRTB), que visa reconhecer a Capina do Largo de Santa Efigênia como patrimônio cultural e imaterial goiano.

Em justificativa, o parlamentar explica que o evento se trata de manifestação secular “carregada de religiosidade, cultura e gastronomia de tradição”. A comemoração integra os festejos das Congadas de Santa Efigênia no município de Niquelândia, no Norte goiano.

A capina é uma limpeza de toda vegetação da Igreja de Santa Efigênia e marca uma tradição de mais de 250 anos, quando, ainda no período da Escravidão, homens e mulheres reuniam-se para fazer o mesmo. A iniciativa virou tradição e está enraizada no cotidiano do povo niquelandense.

Ainda hoje, os descendentes dos escravizados mantém viva a tradição em devoção à Santa Efigênia, sempre no dia 24 de junho. Neste dia, logo cedo, os fiéis chegam carregando suas enxadas e adentram a igrejinha para rezar a missa. Logo depois a multidão se põe à limpeza do Largo de Santa Efigênia. Os homens fazem o trabalho da capina e as mulheres, jovens e crianças se encarregam de juntar o mato.

“O encerramento da cerimônia acontece com as comidas de tradição ofertadas pelos moradores, cada um traz um prato. Uma farta mesa é servida a todos os participantes, onde o Biscoito Fervido e o Quebrador em Flor aparecem com destaque, pois falam da identidade gastronômica de Niquelândia. “Não se tem notícias de que esse modo de celebração aconteça em outras partes do Estado de Goiás e até de outros territórios”, anota a justificativa da matéria.

Fonte: Assembleia Legislativa de GO

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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