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SLU certifica quase 100 residências e condomínios por coleta seletiva

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A partir desta quarta-feira (23), o Serviço de Limpeza Urbana (SLU) entregará 99 certificados para residências e condomínios que acertaram na coleta seletiva. A ação faz parte da campanha Cartão Verde, que busca melhorar a separação dos resíduos e aumentar o índice de reciclagem no Distrito Federal.

O certificado é entregue aos moradores ou condomínios que receberam três cartões verdes ao longo das três semanas ou terminaram a campanha recebendo cartão verde, o que mostra evolução na coleta seletiva| Foto: SLU/Divulgação

A certificação finaliza a sexta etapa da campanha, que foi realizada na Asa Norte, em Taguatinga e Águas Claras. Ao longo das próximas semanas, condomínios e residências dessas regiões que separaram corretamente o lixo serão premiados. O primeiro condomínio a receber o certificado foi o Portal das Hortênsias, localizado na quadra 105 de Águas Claras.

“O condomínio está de parabéns por separar os resíduos da maneira correta. Assim, estamos evitando que muitos desses resíduos recicláveis sejam aterrados. Separados corretamente, eles geram renda aos catadores, pessoas que necessitam desse recurso”Silvio Vieira, diretor-presidente do SLU

O diretor-presidente do SLU, Silvio Vieira, fez questão de ir ao local entregar pessoalmente o certificado, juntamente com as equipes de mobilização da autarquia e da empresa Suma, prestadora de serviços ao SLU. “O SLU está muito contente por estar aqui hoje. O condomínio está de parabéns por separar os resíduos da maneira correta. Assim, estamos evitando que muitos desses resíduos recicláveis sejam aterrados. Separados corretamente, eles geram renda aos catadores, pessoas que necessitam desse recurso”, destacou o diretor-presidente do SLU.

O encarregado geral do condomínio, Clemilton Santana, recebeu o certificado e ressaltou a qualidade do serviço de coleta prestado pelo SLU. “Quero agradecer o SLU pelo certificado que estão nos dando pelo nosso trabalho de separação do lixo, e também pelo excelente trabalho feito pelo serviço de coleta aqui na região”, disse.

Desde o início da campanha, 842 residências e condomínios qualificaram-se para receber o certificado. De acordo com Nayara Rocha, coordenadora de mobilização da Suma, boa parte das residências e condomínios melhoram a qualidade da coleta seletiva ao longo da campanha. “Normalmente, os condomínios maiores tem mais dificuldade na coleta seletiva pois têm muitas unidades, como prédios ou casas. A gente observa que os condomínios menores têm mais facilidade. A campanha é importante exatamente para reforçar essa orientação sobre a coleta seletiva”, explicou.

Só em 2021 já foram aplicados 1.723 cartões, sendo 677 verdes, 552 amarelos e 494 vermelhos

A campanha Cartão Verde

A certificação é a última etapa da campanha, que é realizada durante quatro semanas. Na primeira, as equipes de mobilização passam na cidade avisando síndicos e moradores sobre o início da operação. Nas três semanas seguintes, os garis da coleta seletiva avaliam e adesivam as lixeiras e contêineres. Quem faz a separação correta do lixo recebe cartão verde. Aqueles que separam parcialmente, ou seja, ainda misturam alguns recicláveis e orgânicos, recebem cartão amarelo. Já quem não faz nenhuma separação recebe cartão vermelho.

O certificado é entregue aos moradores ou condomínios que receberam três cartões verdes ao longo das três semanas ou terminaram a campanha recebendo cartão verde, o que mostra evolução na coleta seletiva. Quem receber três cartões vermelhos será notificado pela Secretaria DF Legal, que estipulará prazo para correção. Se persistir no erro, o morador ou condomínio poderá ser multado.

As regiões que participam das etapas da campanha Cartão Verde são escolhidas pelo SLU com base em critérios técnicos de qualidade da coleta seletiva. Iniciada em 2020, a campanha já passou por Águas Claras, Asa Norte, Ceilândia, Gama, Guará, Noroeste, Recanto das Emas, Sudoeste, Sobradinho e Taguatinga. Só em 2021 já foram aplicados 1.723 cartões, sendo 677 verdes, 552 amarelos e 494 vermelhos.

*Com informações do SLU

Fonte: Governo DF

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Minha Casa, Minha Vida completa 15 anos, abrindo portas para novos sonhos de conquista da casa própria

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Em 2023, mais de 500 mil unidades habitacionais foram contratadas e mais de 21 mil foram entregues às famílias. Programa celebra a marca de 7,7 milhões de moradias contratadas nesses 15 anos

O 29 de junho de 2023 é uma data emblemática na vida de Rita de Cássia Cardoso, uma paraense de 40 anos, nascida em Abaetetuba, cidade distante cerca de 130 quilômetros de Belém. Foi exatamente neste dia, prestes a completar nove meses, que ela e a filha, Rianne, de 10 anos, mudaram-se para o Residencial Angelin, em Abaetetuba. No local foram entregues, em junho do ano passado, 222 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, que beneficiaram 880 pessoas diretamente.

“O Minha Casa, Minha Vida eu posso dizer que representa uma vida nova, uma vida construída, uma vida realizada. A gente percebe que isso está estampado no rosto das pessoas que sempre tiveram um desejo de ter uma moradia digna. Eu acho que o Minha Casa, Minha Vida pode se resumir nisso: em uma história realizada de uma vida digna”, afirma Rita de Cássia.

Neste 25 de março, o Minha Casa, Minha Vida completa 15 anos de seu nascimento, com a Medida Provisória nº 459. O programa chega a 2024 celebrando a marca de mais de 7,7 milhões de moradias contratadas. Criado em março de 2009 durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa, que foi descontinuado no governo passado, foi retomado em fevereiro do ano passado, com a Medida Provisória nº 1.162, convertida na Lei nº 14.620, de 13 de julho de 2023.

Para Rita de Cássia, o retorno do Minha Casa, Minha Vida representou a realização de um sonho antigo. Ela conta que os nove meses vividos no Residencial Angelin foram marcados por muitas alegrias e por uma nova realidade em vários sentidos, principalmente para a pequena Rianne.

Divulgação / Arquivo Pessoal
Rianne com a chave da casa nova da família | Divulgação / Arquivo Pessoal

“Estamos muito felizes com a casa nova. A Rianne está muito feliz com o quarto dela, que eu mandei ajeitar. Tenho muito cuidado com a casa, zelando bastante, porque é um patrimônio e um sonho. Para nós, que não ganhamos tanto para comprar uma casa, ter uma casa digna é algo que precisamos zelar tudo o que pudermos, né? A vida melhorou bastante”, revela.

A mãe de Rianne, que não tem emprego fixo e faz trabalhos esporádicos em casas de famílias, recebe o apoio do Bolsa Família. Ela conta que o dinheiro que passou a economizar com o aluguel depois que se mudou para o Residencial Angelin aliviou as contas e diz que a filha está completamente integrada em sua nova casa.

“Foram mais de 12 anos do aluguel e agora a gente investe o dinheirinho do aluguel em outras coisas. A gente já fez amizade com as pessoas. A Rianne já fez amigos, gosta de andar de bicicleta com as coleguinhas, joga uma bolinha na quadra, que é bem ao lado da casa, então é uma vida nova e bem diferente da que a gente tinha”, detalha.

RETOMADA – A retomada do Minha Casa, Minha Vida foi anunciada pelo presidente Lula em 14 de fevereiro de 2023, durante um evento em Santo Amaro, na Bahia, que marcou a entrega de 2.745 unidades habitacionais em Santo Amaro, e, simultaneamente, em Lauro de Freitas (BA), João Pessoa (PB), Contagem (MG) e Aparecida de Goiânia (GO).

O programa, em sua nova versão, estabeleceu como meta contratar, até 2026, dois milhões de moradias. Entre as novidades estão a adoção de varandas nos novos projetos e de bibliotecas nos condomínios, de modo a estimular a leitura entre os participantes do programa.

Os parâmetros para enquadramento tiveram valores ampliados. O limite de renda familiar para a Faixa 1, anteriormente em R$ 1.800, foi reajustado para R$ 2.640. Já na Faixa 2 são atendidas famílias com renda entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400 e na Faixa 3 as de renda entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00.

Até dezembro de 2023, 490,64 mil moradias foram financiadas por meio do FGTS, com valor total de R$ 74,25 bilhões, em 3.410 municípios. Ao longo do ano, foram selecionadas 187,57 mil moradias em 1.259 novos empreendimentos da Faixa 1 para receber investimento do Governo Federal em 559 municípios. Estão sendo retomadas, em 64 municípios, 31,36 mil moradias em 113 empreendimentos que estavam paralisados. São obras que foram contratadas até o ano de 2018. A partir de 2023, 14,37 mil unidades já foram entregues.

CONHEÇA MAIS
 Consulte o ComunicaBR e acompanhe a evolução do programa Minha Casa, Minha Vida no seu estado

ISENÇÃO DE PRESTAÇÕES – Outro ponto marcante no retorno do Minha Casa, Minha Vida foi anunciado em outubro de 2023, quando novas regras passaram a ser adotadas referentes à isenção do pagamento de prestações do programa. Os beneficiários que recebem o Bolsa Família ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além daqueles que já haviam quitado 60 prestações, passaram a ficar isentos do pagamento de prestações do Minha Casa, Minha Vida e recebem o imóvel quitado. Já para as outras famílias do programa, o prazo para o pagamento das unidades foi reduzido de 120 meses para 60 meses, ou seja, as famílias que já quitaram 60 prestações serão automaticamente isentos do pagamento do programa.

500 MIL MORADIAS – Em 2023, mais de 21 mil unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida foram entregues às famílias brasileiras. E outras mais de 22 mil unidades que estavam com obras paralisadas foram retomadas. No ano passado, foram contratadas mais de 500 mil moradias, superando a meta de 375 mil que havia sido estabelecida para o ano de 2023.

Para atingir a meta de 2 milhões de novas moradias contratadas até o final de 2026, o governo brasileiro trabalha com parcerias com estados e municípios, de modo a unir as políticas habitacionais nas três esferas para que mais famílias possam ser atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida.

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