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Série revela histórias e personagens da Baía de Guanabara

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Estreia hoje (11) o primeiro episódio da série de podcasts Águas da Guanabara, com a participação dos quatro projetos que integram a Rede de Conservação Águas da Guanabara (Redagua): Coral Vivo, Guapiaçu, Meros do Brasil e Uçá.

A série, dividida em seis episódios, vai ao ar às segundas-feiras e trará personagens que misturam histórias pessoais com os acontecimentos da Baía de Guanabara. “Não só a baía, no espelho d’água, mas com a bacia hidrográfica como um todo”, destacou em entrevista à Agência Brasil a bióloga Luana Seixas, coordenadora de educação ambiental do Meros do Brasil no estado do Rio de Janeiro.

“O podcast vai fazer uma conversa leve e descontraída também, trazendo a experiência desses personagens, desses atores, que têm envolvimento com a Baía de Guanabara, mas com um olhar inspirado na conservação e, também pelos projetos que fazem parte da Redagua”, reforçou Luana.

A série ficará disponível gratuitamente aos interessados nas plataformas digitais do Projeto Meros do Brasil e pelas plataformas de streaming Spotify, Deezer, Apple e Google Podcasts. Para escutar, basta procurar Águas da Guanabara em qualquer uma das plataformas. Luana Seixas disse que a ideia é lançar novas séries no futuro.

No primeiro episódio são apresentados ao público a Redagua e a série que será oferecida semanalmente. No segundo episódio, o projeto Meros do Brasil entrevista Jaime da Silva, pescador premiado que se tornou protetor de Epinephelus itajara, conhecido popularmente como mero – que hoje é considerado a maior espécie de garoupa do Oceano Atlântico e que desde de 2002 não podem ser pescados ou comercializados.

O terceiro episódio vai apresentar o catador de caranguejo Alaildo Malafaia, do projeto Uçá, para falar sobre a importância de compartilhar saberes e valorizar o conhecimento da comunidade local. Alaildo atua na região do Recôncavo da Baía de Guanabara. “É uma outra forma de pescaria, de atuação no ambiente”, comentou a bióloga.

Nascentes

No quarto episódio, a série sai do espelho d’água e sobe a serra em direção às nascentes dos rios que deságuam na Baía de Guanabara. “Aí, nós estamos falando da região do território do Guapiaçu. Lá, a gente conversou com um antigo caçador das espécies que têm na região de Guapimirim e Magé e, hoje em dia, é um viveirista, coletor de sementes, e faz toda uma mudança de reflorestamento na nascente do rio, em Guapiaçu. É uma outra visão de preservação de um ecossistema que está relacionado com a Baía de Guanabara, mas não está no espelho d’água”, explicou Luana Seixas.

O quinto programa traz a professora aposentada da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), Débora Pires, fundadora do projeto Coral Vivo, que desenvolve trabalho extenso na costa brasileira de proteção dos recifes de corais e ecossistemas associados, na Baía de Guanabara, há cerca de 40 anos. “A gente está trazendo neste episódio um olhar mais acadêmico.”

No último episódio, a consultora da Gerência de Reflorestamento e Projetos Ambientais da equipe Petrobras, Amanda Borges, fala sobre a sinergia da empresa com as ações de conservação e educação ambiental dos projetos da Redagua.

O objetivo da Rede é a conservação da biodiversidade, além da prestação de serviços ecossistêmicos, restauração ambiental, pesquisa, educação ambiental, inclusão social e comunicação. Juntos, os quatro projetos da Redagua já mobilizaram mais de 3,5 milhões de pessoas em ações que promovem as boas práticas ambientais.

Edição: Pedro Ivo de Oliveira

Fonte: EBC Geral

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Ação Social

Governo Federal inaugura Casa da Mulher Brasileira de Teresina

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Investimento para a construção da unidade na capital do Piauí foi de R$ 5,5 milhões. Casa é a nona a funcionar em todo o país

O Governo Federal, por meio do Ministério das Mulheres, inaugurou nesta sexta-feira, 8 de março, a Casa da Mulher Brasileira de Teresina (PI). A primeira-dama da República, Janja Lula da Silva, e a ministra das Mulheres, Cida Gonçalves, acompanharam online a cerimônia de entrega da Casa.

O investimento do Governo Federal para a construção da unidade foi de R$ 5,5 milhões. A Casa da Mulher Brasileira de Teresina ocupa 3,6 mil metros quadrados na Rua Dezenove de Novembro, 3102, Bairro Primavera, zona norte da capital, e oferecerá assistência a mulheres vítimas de violência em uma estrutura que contempla serviços de triagem, acolhimento, alojamento, apoio psicossocial e jurídico e promoção de autonomia econômica, além de brinquedoteca para as crianças.

Segundo o Governo do Piauí, de janeiro a dezembro de 2023, o Centro de Operações Policiais Militares (Copom), por meio do 190, registrou em todo o estado 3.361 chamadas relacionadas a casos de violência doméstica. Em 2022, foram 2.540 casos, totalizando um aumento do número de chamadas de 32,32%. As chamadas de emergência em Teresina tiveram um aumento de 20,87%, em 2023. Foram registradas 1.361 chamadas e 1.126 casos em 2022.

A Casa da Mulher Brasileira de Teresina é a nona unidade a funcionar em todo o país. Em dezembro, foi inaugurada a casa de Salvador (BA), onde foram investidos R$ 10 milhões. Ela completou seu primeiro mês com 400 atendimentos realizados. As demais casas estão localizadas em São Paulo (SP), Campo Grande (MS), Fortaleza (CE), São Luís (MA), Curitiba (PR), Boa Vista (RR) e Ceilândia (DF). Entre janeiro e dezembro de 2023, essas unidades atingiram a marca de 197.154 mulheres atendidas.

CENTRO DE REFERÊNCIA – Ainda nesta sexta (8), o Ministério das Mulheres inaugurou o Centro de Referência da Mulher Brasileira (CRMB) no município de Jataí (GO). A unidade, localizada na Avenida Portal do Sol, número 30, Jardim Paraiso, tem 1.430,00 m² de área​ construída e vai prestar atendimento psicossocial e orientação jurídica para as mulheres. O Governo Federal investiu R$ 830 mil na construção e equipagem do CRMB.

A Casa da Mulher Brasileira de Teresina ocupa 3,6 mil metros e oferecerá assistência a mulheres vítimas de violência em uma estrutura que contempla serviços de triagem, acolhimento, alojamento, apoio psicossocial e jurídico e promoção de autonomia econômica –
Foto: Prefeitura de Teresina
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