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Seduh conclui ciclo de oficinas temáticas da revisão do Pdot

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A Secretaria de Desenvolvimento Urbano e Habitação (Seduh) concluiu mais uma etapa no processo de revisão do Plano Diretor de Ordenamento Territorial (Pdot), com a realização das últimas oficinas temáticas no Plano Piloto. As duas reuniões mobilizaram no sábado (23) o total de 205 moradores de oito regiões administrativas do Distrito Federal, de forma presencial e virtual, pelo aplicativo Zoom e pelo canal do YouTube Conexão Seduh.

Muitos dos moradores que compareceram presencialmente aos debates pertencem a entidades que representam importantes segmentos da sociedade | Foto: Divulgação/Seduh

O objetivo das oficinas foi ouvir dos moradores quais os principais desafios a serem enfrentados nas cidades onde vivem. São essas propostas que serão analisadas pelas equipes técnicas da Seduh, para serem contempladas no novo Plano Diretor.

“Estamos encerrando esse ciclo de sete oficinas temáticas, contemplando todas as regiões administrativas. Um trabalho fantástico e uma primeira oportunidade de ouvir a população”Mateus Oliveira, secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação

Ao fazer um balanço positivo das atividades, o secretário de Desenvolvimento Urbano e Habitação, Mateus Oliveira, ressaltou que as oficinas temáticas concluíram uma fase importante da participação popular na revisão do Pdot. “Estamos encerrando esse ciclo de sete oficinas temáticas, contemplando todas as regiões administrativas. Um trabalho fantástico e uma primeira oportunidade de ouvir a população”, afirmou o secretário.

Muitos dos moradores que compareceram presencialmente aos debates pertencem a entidades que representam importantes segmentos da sociedade. Um exemplo é a produtora de alimentos orgânicos Lúcia Mendes, do Grupo de Trabalho Serrinha, do Lago Norte. A entidade representa os mais de 20 mil moradores da região.

Segundo Lúcia Mendes, uma das principais demandas é proteger as nascentes da região, que contribuem no abastecimento de mais de 40% da água limpa do Lago Paranoá. “Temos a possibilidade de uma nova crise hídrica, com novo racionamento, então temos que ficar atentos. Novos condomínios, associados à grilagem, que impactam a preservação das nascentes, precisam ser muito bem avaliados pelo Pdot”, alertou.

Ela participou de uma das últimas oficinas promovidas no Plano Piloto, no Centro de Ensino Médio Setor Oeste, localizado na 912 Sul. Pela manhã, a reunião teve a presença de moradores do Lago Sul, Lago Norte, Park Way e Varjão. À tarde, participaram no mesmo local os habitantes do Plano Piloto, Cruzeiro, Candangolândia e Sudoeste/Octogonal.

“Nunca tivemos essa oportunidade de dialogar sobre nossas dificuldades. É um projeto que nunca deveria cessar. Quem precisa está acompanhando esse processo”Ilsa Alves, representante da Associação de Trabalhadores e Juventudes Rurais

Para Ilsa Alves, representante da Associação de Trabalhadores e Juventudes Rurais (ATJR), a revisão do Pdot é essencial para aproximar a população do governo. Moradora de Planaltina, ela acompanhou todas as sete oficinas temáticas promovidas pelo Seduh. “Nunca tivemos essa oportunidade de dialogar sobre nossas dificuldades. É um projeto que nunca deveria cessar. Quem precisa está acompanhando esse processo”, comentou.

“É nossa voz que será ouvida. Esse Plano Diretor tem validade de 10 anos. Por isso, é importante a gente contribuir, para a lei refletir as nossas necessidades e as da cidade”, ponderou o engenheiro Antônio Matoso, da Prefeitura Comunitária da Península Norte, que engloba Lago Norte, Granja do Torto e Taquari.

Estiveram presentes nas últimas oficinas os administradores regionais do Lago Sul, Rubens Neto; do Lago Norte, Marcelo Ferreira; do Park Way, Maurício Tomaz; do Varjão, Lúcio Rogério Gomes; do Plano Piloto, Ilka Teodoro; do Cruzeiro, Luiz Eduardo Gomes; da Candangolândia, João Dantas; e do Sudoeste/Octogonal, Walkiria Garcia.

Participação popular

A secretária executiva de Planejamento e Preservação da Seduh, Giselle Moll, lembrou que há outras oportunidades de participação popular na revisão do Pdot. Esse debate vem acontecendo em outras instâncias como, por exemplo, nas reuniões livres que são organizadas por pequenos grupos da comunidade para debater os desafios das suas regiões. Após o encontro eles enviam para a Seduh um documento com as propostas para o Pdot.

“Queremos saber o que é bom no local onde mora, o que precisa ser melhorado e o que está ruim, como também mostrar à população que o Pdot está na rua, aberto às demandas e propostas que a comunidade tem. Precisamos ouvi-los para consolidar o Plano Diretor”, informou Giselle Moll.

Além disso, no meio deste ano a Seduh realizou uma série de oficinas temáticas virtuais para debater o Pdot com a população. Todas essas etapas são acompanhadas pelo Comitê de Gestão Participativa (CGP), que reúne 28 representantes de várias áreas da sociedade civil, selecionados a partir de chamamento público.

*Com informações da Seduh

Fonte: Governo DF

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PIB da indústria e do setor de serviços em Goiás alcançam maior índice da história

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Todas as atividades que compõem o índice registraram números recordes de volume de produção em 2023. SIC destaca crescimento industrial goiano de 3,8%, duas vezes maior do que o nacional, de 1,6%

O Produto Interno Bruto (PIB) dos setores industrial e de serviços em Goiás alcançou, em 2023, o maior nível da série histórica, de acordo com boletim divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB) nesta semana. O crescimento estimado para o referido ano é de 3,8% e 2,2%, respectivamente. O resultado contribui para a projeção da alta – também inédita – de 4,4% do PIB geral do Estado, número maior do que o aumento nacional previsto de 2,9%.

Os dados também mostraram que o crescimento do PIB industrial goiano, no ano passado, foi duas vezes maior do que o do país (3,8% x 1,6%). Aliás, desde 2022, o setor secundário em Goiás tem conseguido manter resultados positivos em todos os trimestres, influenciado, principalmente, pelo desempenho da indústria de transformação.

“Esse cenário positivo se deve a uma série de fatores, que incluem a boa gestão do governador em áreas como segurança pública, saúde e educação, imprescindível para atrair e manter empresas aqui, além da eficiência e desburocratização dos nossos incentivos fiscais, como o Programa de Desenvolvimento Regional, o PróGoiás, e da redução do nosso custo produtivo ao longo dos anos”, explica o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

O estudo do IMB apontou ainda que o custo Brasil em Goiás caiu 3,7 pontos percentuais de 2018 a 2022, uma diminuição maior do que a registrada nas outras unidades federativas, de cerca de 1,8%, para o mesmo período analisado.

Para os empresários, o reflexo de índices econômicos tão robustos é percebido de forma direta no dia a dia. O Grupo Kelldrin é uma indústria familiar que atua no mercado nacional desde 2003, nos setores de saúde animal, saúde ambiental e saúde humana. A indústria está localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e o escritório, no Polo Empresarial de Aparecida de Goiânia.

“Nós tivemos 35% de crescimento esse ano. Eu falo que Goiás é o estado centro do Brasil para o mundo e a gente tem muito apoio do governador. Os incentivos no nosso estado, e também o que acontece no Brasil, aumentam ainda mais os empregos e melhoram a qualidade de vida das pessoas”, ressalta Vinícius Kelldrin, um dos proprietários do empreendimento.

Destaque no Brasil
A indústria goiana cresceu 12% no quarto trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa taxa foi quatro vezes maior do que a apurada no setor secundário brasileiro, também para igual recorte temporal, de 2,9%. A indústria nacional apresentou taxa de 2,9% no mesmo período de análise. Em Goiás, os maiores crescimentos foram na indústria extrativa (16,5%) e na de transformação (15,5%).

Já o setor de serviços cresceu 2,2% no ano de 2023, comparado ao mesmo período do ano anterior. Os serviços de informação e comunicação, e os de transportes, auxiliares aos transportes e correios tiveram os maiores crescimentos anuais, com taxas de 11,4% e 9,8%, respectivamente. Além disso, o comércio, com grande participação dentro do setor, encerrou o ano com uma estimativa de crescimento de 3,5%.

Maior saldo na balança comercial
Segundo informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), coletadas pelo IMB, em 2023, o estado de Goiás atingiu o maior saldo da balança comercial registrado desde 1997, sendo FOB US$ 9,09 bilhões, acréscimo de 11,3% em relação a 2022. Desde 2021, o saldo da balança comercial do estado vem apresentando expressivos aumentos.

O valor exportado alcançou a segunda posição mais elevada na série histórica (FOB US$ 13,97 bilhões), sendo o melhor resultado observado em 2022. No que diz respeito às importações, em 2023, o estado atingiu o quinto maior valor importado desde 1997 (FOB US$ 4,88 bilhões).

Adicionalmente, o volume exportado, em 2023, alcançou seu maior patamar desde o início da série (22,7 milhões de toneladas). Do outro lado da balança, o estado de Goiás importou um total equivalente a 3,5 milhões de toneladas, sendo o quarto maior volume importado desde o início da série histórica.

Fotos: Divulgação / Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços – Governo de Goiás

 

 

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