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Roubos de rua caíram 17% em outubro no Rio de Janeiro, informa ISP

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Os roubos de rua caíram 17% no Rio de Janeiro em outubro deste ano na comparação com o mesmo mês de 2020. No acumulado do ano, o recuo no indicador é de 7%, informou hoje (26) o Instituto de Segurança Pública (ISP). Segundo o ISP, o resultado é menor para o mês e para o período desde 2012. No mês passado, os roubos a pessoas na rua, os roubos de celular e os roubos em coletivos somaram 4.984 e, de janeiro a outubro, totalizaram 56.472.

Segundo a diretora-presidente do ISP, Marcela Ortiz, a redução dos crimes contra o patrimônio em outubro não pode ser relacionada à pandemia, ao contrário do que foi observado em 2020.

“Um estudo publicado pelo ISP este ano mostrou que o menor movimento de pessoas nas ruas em 2020 afetou diretamente esses indicadores, que são conhecidos como crimes de oportunidade, em que há a necessidade do encontro entre a vítima e o autor. Os dados de outubro são ainda mais positivos se observados por essa perspectiva. Temos uma redução maior do que a observada em 2020, com a diferença de que o ritmo da vacinação fez com que as medidas fossem sendo abolidas”, observou Marcela.
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Os roubos de carga também caíram de janeiro a outubro no estado do Rio. Nesse período, o indicador recuou 12% e, no mês passado, 10%. Conforme a série histórica do ISP, desde 2013, não havia resultado menor para o mês e para o acumulado anual. Foram 3.676 casos de janeiro a outubro e 323 em outubro.

Os roubos de veículo permaneceram nos patamares do ano passado e com o menor número de registros desde 2012. Ocorreram 20.999 casos no acumulado até outubro e 1.892 no mês passado.

Crimes contra a vida

O número de homicídios dolosos foi o menor número para o mês de outubro e para o ano desde o começo da série histórica do ISP, em 1991. Entre janeiro e outubro, tais crimes caíram 5% na comparação com 2020 e no mês, recuaram 2%. No acumulado anual, foram 2.776 vítimas e, em outubro, 271.

Os crimes violentos letais intencionais, que incluem homicídio doloso, roubo seguido de morte e lesão corporal seguida de morte, provocaram 2.903 vítimas nos dez primeiros meses de 2021 e 286 em outubro.O total é o menor para o mês desde 1999. Em relação a 2020, o indicador caiu 4%, se comparado ao acumulado do ano, e subiu 1%, na comparação com outubro do ano passado.

Apreensões

O levantamento do ISP mostrou ainda que, de janeiro a outubro deste ano, as polícias Militar e Civil apreenderam 25% a mais de fuzis, na comparação com o mesmo período de 2020. Conforme os números, no total, mais um fuzil foi retirado das ruas por dia.

As apreensões de outros tipos de armamentos cresceram 8% no acumulado do ano e 1% em relação a outubro de 2020. No total, foram 5.891 apreensões entre janeiro e outubro de 2021 e 585 no mês passado. Os policiais fizeram também mais de 60 apreensões de drogas por dia em 2021. Isso significa aumento de 6% em relação aos dez meses do ano passado.

Flagrante

As prisões em flagrante chegaram a 28.355 e subiram 10% de janeiro a outubro de 2021, perfazendo mais de 90 prisões por dia no estado. Em outubro, foram 2.734. Na comparação com 2020, o indicador subiu 10% em relação ao acumulado do ano e caiu 2% em relação a outubro de 2020.

Para o governador do Rio, Cláudio Castro, os números positivos são resultado do investimento que o estado faz em segurança pública, área que a administração considera prioritária, da dedicação dos policiais. “Sabemos que o roubo é um tipo de crime que provoca uma grande sensação de insegurança na nossa população, então, a queda desse indicador tem que ser comemorada”, afirmou Castro.

Os dados divulgados pelo ISP têm como base os registros de ocorrência lavrados nas delegacias de Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro no mês de outubro.

Edição: Nádia Franco

Fonte: EBC Geral

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Confira estados e municípios contemplados na seleção do Minha Casa, Minha Vida Rural e Entidades

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Foram selecionadas 37 mil unidades habitacionais na modalidade Entidades e 75 mil na Rural

Confira o resultado das seleções de duas modalidades do Minha Casa Minha Vida: Entidades e Rural, anunciado nesta quarta-feira, 10 de abril, em evento no Palácio do Planalto. As modalidades têm por objetivo oferecer moradia para a população urbana organizada e para agricultores familiares, povos indígenas, integrantes de comunidades remanescentes de quilombos rurais e povos e comunidades tradicionais residentes em áreas rurais.

As Seleções do MCMV Entidades e Rural foram realizadas por meio das portarias MCID Nº 743, de 20 de junho de 2023 e MCID nº 862, de 4 de julho de 2023. Entidades organizadas de Movimentos Sociais, prefeituras e governos estaduais enviaram propostas que foram analisadas e selecionadas de acordo com os critérios previstos nas portarias de seleção.

 

Principais números do Minha Casa, Minha Vida

Foram selecionadas 37 mil unidades habitacionais na modalidade MCMV Entidades com investimentos totais previstos de R$ 6 bilhões. Na modalidade MCMV Rural a seleção contempla 75 mil unidades habitacionais com investimentos totais previstos de R$ 5,6 bilhões.

 

ENTIDADES –  A modalidade concede financiamento subsidiado a pessoas físicas para produção de unidades habitacionais para famílias residentes em áreas urbanas. As entidades devem estar organizadas por meio de entidades privadas sem fins lucrativos. É realizado com recursos do Fundo de Desenvolvimento Social (FDS).

RURAL – Subsidia a produção ou a melhoria de unidades habitacionais para agricultores familiares, trabalhadores rurais e famílias residentes em área rural. O programa pode ser acessado em duas modalidades: subsidiado e financiado. A modalidade subsidiada, objeto desta seleção, é operada com recursos do Orçamento Geral da União. O MCMV Entidades atende famílias com renda mensal de até R$ 4.400,00 em áreas urbanas; e o MCMV Rural – Faixa 1, objeto da presente seleção, atende famílias com renda anual de até R$ 31.680,00, em áreas rurais.

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