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Rio prevê vacinar 5,4 milhões de pessoas contra covid-19

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O estado do Rio prevê a vacinação de 5,4 milhões de pessoas na primeira etapa da campanha contra a covid-19, que será dividida em quatro fases. O contingente equivale a cerca de um terço do total da população, que é de 17,3 milhões de habitantes, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

A informação foi divulgada neste domingo (3), após reunião entre o governador, Cláudio Castro, o prefeito, Eduardo Paes, os secretários municipal e estadual de Saúde, e o representante do Ministério da Saúde no Rio, coronel George Divério.

O secretário estadual de Saúde, Carlos Chaves, apresentou uma tabela com o detalhamento do plano de vacinação. Na primeira fase, deverão ser vacinados 811.235 idosos acima de 75 anos, 545.197 trabalhadores da saúde, 10.892 idosos em instituições de longa permanência e 339 indígenas.

Na segunda fase, está prevista a vacinação de 2.181.861 idosos entre 60 anos e 74 anos. Na terceira fase, devem ser vacinadas 1.666.259 pessoas com comorbidades. E, na quarta fase, está prevista a vacinação de 97.225 professores, 92.205 profissionais das forças de segurança e salvamento, 48.708 pessoas privadas de liberdade e 991 funcionários do sistema prisional.

Cada pessoa precisa de duas doses para ficar imune à doença. Por isso, serão necessárias pouco mais de 10,8 milhões de doses na primeira etapa.

Não foi estipulada uma data prevista para o início da vacinação no estado, que seguirá o Plano Nacional de Imunizações (PNI), a ser divulgado pelo Ministério da Saúde.

O prefeito Eduardo Paes chegou a cogitar 20 de janeiro, dia de São Sebastião, padroeiro da cidade, feriado municipal, como uma possível data para o início da imunização.

“Queremos que haja integração nas ações de combate à covid-19 entre prefeitura e governo do estado. Vamos trabalhar em conjunto, em parceria. Vamos focar a nossa ação no trabalho de conscientização. Na hora que tivermos de ser duros, seremos. Vamos seguir o plano nacional de imunizações. Eu já ouvi uma especulação que poderia ser em 20 de janeiro, o que seria uma bela homenagem a São Sebastião, padroeiro da nossa cidade”, disse Paes.

Insumos

Chaves reiterou que o estado já possui em estoque 8 milhões de seringas com agulhas e que outros 8 milhões já foram compradas, a serem distribuídas aos 92 municípios fluminenses. Também estão sendo comprados outros insumos e equipamentos, como luvas, máscaras e refrigeradores para acondicionar as vacinas.

O secretário municipal de Saúde, Daniel Soranz, disse que a vacinação será feita em 450 pontos na capital, incluindo postos de saúde e clínicas da família, envolvendo um contingente de 10 mil profissionais.

Soranz também anunciou que haverá um grande programa de testagem, para 450 mil pessoas, feito a partir de um aplicativo de celular, no qual a pessoa indica os sintomas que está sentindo e será direcionada para o local de testagem.

Taxa de letalidade

De acordo com dados apresentados pelo secretário municipal, a cidade tem uma das maiores taxas de letalidade por covid-19 no Brasil e no mundo. Enquanto a letalidade mundial é de 2,18% e a nacional, de 2,55%, o município registra taxa de 10,3%. A cidade de São Paulo, por exemplo, apresenta taxa de letalidade de 3,93%.

O governador Cláudio Castro pediu colaboração da população para manterem as medidas de higiene, proteção e isolamento social, como uso de máscaras e lavagem frequente das mãos. Segundo ele, a pandemia pode estar no fim, com a chegada das vacinas, mas ainda são necessários cuidados pessoais.

“Se Deus quiser, a gente está entrando na fase final dessa pandemia, mas nós precisamos de um pouquinho mais de esforço. Higiene, máscara, evitar aglomeração. Tá acabando a covid. A gente crê que vai dar certo [a vacinação] e essa pandemia vai embora”, disse. Com a vacinação, o governador acredita que “no meio do ano” a vida da população voltará ao normal. “Mas precisamos da ajuda de vocês. Sem a conscientização da população, a gente fica enxugando gelo”, ressaltou Castro.

Edição: Kelly Oliveira

Fonte: EBC Saúde

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Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia conquista reconhecimento de excelência no atendimento aos usuários

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Certificação comprova que unidade do Governo de Goiás atende aos mais altos requisitos de qualidade e segurança do paciente

O Hospital Estadual de Aparecida de Goiânia Cairo Louzada (Heapa) recebeu Acreditação Nível 3 de Excelência, a mais alta certificação de qualidade hospitalar conferida pela Organização Nacional de Acreditação (ONA). Para receber o nível em excelência, o Heapa atendeu três critérios: cumprir ou superar, em 90% ou mais, os padrões de qualidade e segurança; cumprir ou superar, em 80% ou mais, os padrões de gestão integrada; e cumprir ou superar, em 70% ou mais, os padrões ONA de Excelência em Gestão, demonstrando uma cultura organizacional de melhoria contínua com maturidade institucional.

A conquista coloca o Heapa entre as unidades de saúde do Governo de Goiás com selo Nível 3 de Acreditação, sendo o quinto hospital público a conquistar o mais alto nível de reconhecimento concedido pela ONA, além do Hospital Estadual Dr. Anis Rassi (HGG), o Centro de Reabilitação e Readaptação Dr. Henrique Santillo (Crer), o Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage (Hugol) e o Hospital Estadual de Doenças Tropicais Dr. Anuar Auad (HDT). “O selo ONA 3 demonstra maturidade e melhoria contínua em boas práticas assistenciais, de tecnologia, atualização técnica profissional e na gestão”, ressaltou a diretora Geral do Heapa, Flávia Rosemberg.

A acreditação ONA 3 confirma que o Heapa cumpre rigorosos padrões de excelência no atendimento aos usuários. Isso significa que os pacientes podem confiar que estão recebendo cuidados de saúde de alta qualidade e segurança. O reconhecimento máximo em excelência foi anunciado após rigorosa avaliação realizada pelo Instituto Brasileiro para Excelência em Saúde (Ibes), no dia 20 de março de 2024. A certificação ONA 3 do Heapa foi chancelada no dia 1º de abril de 2024.

A unidade localizada na região metropolitana de Goiânia é gerida há 10 anos pelo Instituto de Gestão e Humanização (IGH). A diretora Regional do IGH em Goiás, Laryssa Santa Cruz, destacou que “o Heapa sempre trabalhou em prol da qualidade e da segurança do paciente. Os investimentos em recursos humanos e em tecnologia também impulsionaram a certificação ONA 3”, celebrou a diretora.

Conquista do Selo Ouro
A Acreditação do Heapa é válida por três anos e será acompanhada pelos avaliadores do Ibes em visitas periódicas de manutenção. Foram avaliados e verificados antes da recomendação da acreditação os seguintes aspectos: liderança organizacional; gestão da tecnologia e segurança da informação, da comunicação, de pessoas e de qualidade e segurança; atendimento emergencial, cirúrgico e ambulatorial; assistência farmacêutica e nutricional; internação e prevenção e controle de infecção e biossegurança.

Fotos: Heapa / Secretaria de Estado da Saúde – Governo de Goiás

 

 

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