Política

Programa “Eleições para Todos” com Vilmar Rocha vai ao ar nesta 5ª-feira, 23, e debate as competências do Legislativo

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O programa “Eleições para Todos” desta quinta-feira, 23, tem como pauta o Legislativo. Em entrevista à apresentadora Monalisa Carneiro, o presidente do estadual do Partido Social Democrático (PSD), o ex-deputado Vilmar Rocha, explica que, para haver uma democracia no país é necessária harmonia entre os poderes Executivo e Legislativo.

A produção é uma iniciativa da TV Alego e vai ao ar pelos canais 3.2 da TV aberta, 8 da NET Claro, e pelo site oficial da Alego. O “Eleições para Todos” surgiu com o objetivo de falar sobre temas e conceitos políticos para o telespectador, com a finalidade de contribuir para uma maior conscientização do eleitor, principalmente neste ano eleitoral.

Vilmar Rocha diz que, no Brasil, criou-se uma cultura de supervalorizar o Executivo e esquecer o Legislativo. “Esse conceito é ultrapassado, pois não havendo um apoio dos parlamentares, o Executivo fica ingovernável.”

Com a polarização eleitoral, o radicalismo acaba prejudicando o debate. “Eleição é sinônimo de escolha e constitui uma oportunidade para o cidadão indicar aquele com quem compartilha seus anseios, seja no campo ideológico ou prático da vida. Mas vimos que essa possibilidade de escolha deu lugar a manifestações de rejeição”, explica Vilmar.

Questionado sobre a melhor forma de escolher um candidato, Vilmar diz que é importante analisar a história e se ele inspira confiança. Rocha chama atenção para as escolhas neste ano. “Diante da constatação de que as democracias contemporâneas não podem funcionar sem parlamentos ativos, é, portanto, um bom momento para repensarmos a motivação do nosso voto”.

Ao finalizar a entrevista, o peessedista argumentou sobre a importância dos programas sociais para enfrentar a pobreza, mas observou que é preciso, também, para além de políticas públicas, combater a desigualdade através da política estrutural.

História

Vilmar da Silva Rocha é professor, advogado, escritor e sociólogo. Foi deputado federal por cinco mandatos e estadual por dois. Também foi secretário da Casa Civil em seis ocasiões e do Meio Ambiente, Recursos Hídricos, Infraestrutura, Cidades e Assuntos Metropolitanos durante os governos de Marconi Perillo (PSDB).

Formado em direito pela Universidade Federal de Goiás (UFG), lecionou na Universidade Católica de Goiás entre 1975 e 1982, e leciona na Faculdade de Direito da UFG desde 1978.

Nas eleições de 2014, foi candidato a senador, não se elegeu, mas teve mais de 1 milhão de votos e ficou em segundo lugar. Em 2018, Vilmar candidatou-se a primeiro suplente de Marconi Perillo, que ficou em quinto lugar, com 416.613 votos, ou 7,55% dos votos válidos.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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