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Praça do Gavião, no Cruzeiro, vai ganhar novo campo sintético

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O GDF iniciou um amplo projeto de recuperação da Praça Gavião, no Cruzeiro Velho, localizada na quadra 5. Inicialmente está sendo construído um campo sintético, que deve ficar pronto ainda este mês. O valor do investimento para essa ação é de R$ 650 mil, verba executada por meio de emenda parlamentar do distrital Reginaldo Sardinha.

Na sequência, serão construídas ainda duas quadras de areia, diversificando as modalidades de práticas esportivas na cidade. O custo desses dois espaços é de quase R$ 140 mil.

A primeira fase do projeto, a construção da base do campo, já foi finalizada. Agora é só esperar a execução da segunda parte, que consiste na colocação do tapete, além da montagem dos alambrados e arquibancadas| Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília

“Antes existia uma quadra de futebol comum ali mas, a partir de demanda da população, optamos em construir um campo sintético”, conta Kleyce Oliveira Silva, chefe de gabinete da Administração Regional do Cruzeiro. “Assim que terminar a construção do campo sintético, começam as obras das quadras de areia. Priorizamos as demandas do Cruzeiro Velho, que sempre ficaram à mercê das ações em relação ao Cruzeiro Novo”, diz.

“Estamos construindo e reformando dez campos sintéticos em todo o DF, esse do Cruzeiro é um deles e faz parte de um amplo projeto de democratização dos espaços esportivos da cidade”Gisele Ferreira, secretária de Esportes e Lazer

O campo society mede 880 metros quadrados. Ao todo, 20 homens trabalham nessa obra que receberá, em média, até 100 pessoas por final de semana. A primeira fase do projeto, a construção da base do campo, já foi finalizada. Agora é só esperar a execução da segunda parte da empreitada, que consiste na colocação do tapete, além da montagem dos alambrados e arquibancadas.

A obra faz parte de um pacote de iniciativas do Governo do Distrito Federal para, por meio da Secretaria de Esporte e Lazer, atender as demandas da população nas áreas de lazer e práticas esportivas. Além do Cruzeiro, Taguatinga, Ceilândia, Riacho Fundo II, Recanto das Emas, Gama, Sobradinho II e Planaltina vão ganhar ou terão seus campos sintéticos recuperados.

“Essa segunda da fase da obra é mais rápida, fica pronta, no máximo, em uma semana”, explica Ozeias de Paulo Marques, chefe da Assessoria de Obras e Infraestrutura da Secretaria de Esportes. “Estamos construindo e reformando dez campos sintéticos em todo o DF, esse do Cruzeiro é um deles e faz parte de um amplo projeto de democratização dos espaços esportivos da cidade”, destaca a secretária de Esporte e Lazer, Gisele Ferreira.

“Agora vai ficar ótimo, é um resgate importante, trazendo de volta um lugar bastante usado pelos jovens”, elogia a advogada Marcela Moraes, moradora da região | Foto: Lucio Bernardo Jr./Agência Brasília

Moradora há mais seis anos do setor, a advogada Marcela Moraes, 40 anos, acha a iniciativa do GDF de reformar o antigo campo society excelente . Sobretudo porque potencializa as práticas esportivas entre os jovens. “Aqui funcionava uma escolinha particular de futebol que parou porque as condições do lugar estavam péssimas, com tudo solto, bem ruim mesmo”, conta. “Agora vai ficar ótimo, é um resgate importante, trazendo de volta um lugar bastante usado pelos jovens”, emenda.

Funcionário público aposentado, Eder Jorge, 53, mora há cinco anos no Cruzeiro. Ele garante que a recuperação de toda a praça, um espaço cativo na região, mexe com a autoestima da população. “Ninguém gosta de ver a cidade suja, largada, com os espaços públicos abandonados”, observa. “O novo campo vai trazer alegria e mais vida para o local, assim como os outros novos espaços”, defende.

Fonte: Governo DF

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Wellington Dias: “13 milhões a menos no Mapa da Fome mostra o tamanho da nossa responsabilidade”

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Entrevistado do “Bom dia, Ministro” nesta quarta-feira, ministro do Desenvolvimento Social celebrou a conquista apontada por estudo realizado pelo Instituto Fome Zero

 A união entre políticas sociais, melhorias em indicadores econômicos e a estabilidade política conquistada pela nova gestão contribuíram, de forma interligada, para que 13 milhões de pessoas deixassem de passar fome em 2023. O diagnóstico, com base no resultado de um estudo do Instituto Fome Zero, é do ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), e foi expresso durante o Bom Dia, ministro. A conversa com radialistas de todo o país ocorreu nesta quarta, 13/3.

Poder comemorar que já foi dado um passo grande com 13 milhões a menos no Mapa da Fome mostra o tamanho da nossa responsabilidade. Vamos seguir trabalhando para alcançar outros que ainda não chegamos lá” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

“O presidente Lula lançou novamente várias políticas: o novo Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), volta a alimentação escolar, volta o aumento real do salário mínimo, caiu a inflação, caíram os juros, passou a cuidar das pessoas que estavam endividadas, veio Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Tudo isso resultou numa orquestra positiva que comemoramos hoje. Historicamente, é a maior queda na história, você tirar, num ano de arrumação da casa, 13 milhões de pessoas do Mapa da Fome”, afirmou Wellington.

Os dados do Instituto Fome Zero indicam ainda que em 2023, 20 milhões de pessoas no país deixaram de sofrer de insegurança alimentar moderada.  “Quando a gente fala ‘fome grave’ é a que mata. Quando a gente pega a fome como um todo, incluindo moderada, foram 20 milhões que saíram em 2023 do Mapa da Fome. Poder comemorar que já foi dado um passo grande com 13 milhões a menos no Mapa da Fome mostra o tamanho da nossa responsabilidade. Vamos seguir trabalhando para alcançar outros que ainda não chegamos lá”, destacou o ministro.

Durante uma hora de conversa, o ministro abordou ainda outros temas, como o Novo Bolsa Família. Ele destacou que o programa não atua só na transferência de renda, pois garante acesso à saúde, educação, ao Minha Casa, Minha Vida e a um conjunto grande de programas, como Auxílio Gás, o Benefício de Prestação Continuada. “É uma porta que abre condições para vários programas.”

O ministro também explicou sobre a busca ativa, uma série de medidas para a inclusão de quem ainda não está no Bolsa Família e precisa estar. “Qualquer pessoa pode ajudar. Se encontrar alguém pedindo dinheiro, que está passando fome, é perguntar e orientar se já está no Cadastro Único No Centro de Referência Social faz o cadastramento e, a partir dali, abrem-se portas para aquela pessoa,” explica o ministro.

O “Bom Dia, Ministro” é realizado pela Secretaria de Comunicação Social (SECOM) da Presidência da República em parceria com a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). As rádios que participaram do programa desta quarta-feira foram:  Rádio BandNews, Porto Alegre/RS; Rádio Nacional, Rio de Janeiro/RJ; Rádio O Tempo, Belo Horizonte/MG; Rádio Verdes Mares, Fortaleza/CE; Rádio Sociedade, Salvador/BA; Rádio Pioneira, Teresina/PI; Rádio Meio Norte FM, Palmas/TO; Rádio Roraima, Boa Vista/RR; e a Rádio Meio Norte, Teresina/PI.

Confira os principais trechos das respostas de Wellington Dias:

TRANSFERÊNCIA DE RENDA: O Bolsa Família não é só a transferência de renda, não é só o complemento alimentar. É um conjunto de ações para promoção da dignidade. Alcançar solução para os problemas que as pessoas têm. Queremos trabalhar independentemente de partido, de disputa política. A fome não tem partido. Muita gente que chegou à classe média, muitas pessoas piorou de vida nessa desorganização do país, a pandemia. E a gente quer fazer essa reconstrução.

REGRA DE PROTEÇÃO: De um lado, a gente quer alcançar a quem ainda não chegamos e já alcançamos mais de 10 milhões de brasileiros e brasileiras que têm o direito. Quem não tem o direito, não tem jeito e sai. Outras pessoas a gente analisa bem, porque às vezes você tem aquela que está na linha da divisa. Quem está abaixo de R$ 706 está no CadÚnico. Entrou no Bolsa Família e assinou a carteira, de primeiro perdia o Bolsa Família só porque assinou a carteira. Agora não. A gente mede a renda. Tem família, por exemplo, de sete pessoas. Eu divido o salário mínimo que ela passou a ganhar por sete pessoas, dá abaixo de R$ 218. Então, ela recebe o Bolsa Família e o salário. Se outra pessoa da família arranjar um emprego e vai para R$ 400 per capita naquela família, tá acima de R$ 218 mas está abaixo de R$ 706. Ela não sai do programa. Recebe os dois salários e metade do Bolsa Família. É o que a gente chama de Regra de Proteção. No ano passado, 9 milhões de pessoas do Bolsa Família assinaram carteira de trabalho. O negócio é que a pessoa possa ser apoiada para poder ter um emprego, seu negócio e sair da pobreza.

NOVA CESTA BÁSICA: Além de cuidar de pessoas com desnutrição, cuidamos também da obesidade, que tem a ver com uma comida de má qualidade. Queremos comida saudável. Liberamos no ano passado R$ 1,5 bilhão para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), neste ano também vamos seguir. São cerca de R$ 23 bilhões, integrando municípios, estados e o Governo Federal na alimentação escolar. Agora as escolas, os hospitais, as Forças Armadas compram alimentos da agricultura familiar, alimento saudável. Esse caminho é prioridade.

CRAS e Rede SUAS: O Centro de Referência da Assistência Social, que tem em todos os municípios, garante a condição de acessar o CadÚnico. Tem o 121 que é uma ligação livre do MDS. Você pode ligar para o 121 e pedir para que a gente possa acionar as equipes para chegar às pessoas. No Brasil inteiro o CRAS Móvel é um veículo todo equipado com toda tecnologia que vai onde as pessoas estão. Estamos trabalhando indo além da rede, temos 12 mil unidades equipes, que é a Rede SUAS. Ali tem o cadastrador, o assistente social, e a gente tem que homenagear essas pessoas que saem de casa, vão lá na floresta, na população ribeirinha, na periferia, onde ninguém chega, abordar aquela população de rua.

DIGNIDADE: O que o ministério quer trabalhar é tirar o Brasil do Mapa da Fome, fazer isso com redução da pobreza e levar o máximo de pessoas para a classe média, o que a gente chama de promoção da dignidade. Não é só comida e não é só renda. Não tem moradia? Como é que se resolve a moradia? Onde mora não tem energia, não tem internet, não tem água, não tem acesso à saúde, à educação. É uma orquestra que tem 36 programas direto para esse público.

ECONOMIA: Nós tivemos no ano passado um processo de reconstrução. O Brasil planejou não só a produção de alimentos, mas a nova indústria, o Programa de Aceleração do Crescimento, programas de investimentos na educação, na saúde, mas também a atração de investimentos privados. Eu digo que 2024 vai ser um ano melhor que 2023. Nós vamos ter em 2024 um crescimento econômico maior do que foi em 2023. E é isso que coloca o país com equilíbrio de contas.

QUALIFICAÇÃO: Nós vamos dar a mão para que as pessoas saiam da pobreza. A estimativa que a gente tem é que, com o crescimento que o Brasil está, no ano passado tivemos já 6 milhões de pessoas que ultrapassaram a linha da pobreza, já não estão mais no Bolsa Família porque cresceu a renda. Neste ano, a economia deve crescer novamente na casa de 3%. Isso vai significar saldo positivo de emprego. Nós qualificamos focados no CadÚnico e Bolsa Família para que essas pessoas possam trabalhar em vários lugares, numa parceria com a Amazon estamos qualificando pessoas para esse novo mundo digital do desenvolvimento tecnológico. São 500 mil pessoas que a gente vai qualificar até o próximo ano. Tudo isso para tirar as pessoas da pobreza, para que ela consiga uma alternativa que não depende de transferência de renda.

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