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Mobilização alerta comerciantes do Sudoeste sobre descarte de resíduos

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Equipes de mobilização do Serviço de Limpeza Urbana (SLU) passaram na manhã desta quarta-feira (17) pela avenida principal do Sudoeste conversando com comerciantes e empresários sobre como fazer a gestão adequada dos resíduos. Com apoio da administração regional, explicaram que quem produz mais de 120 litros de resíduos orgânicos ou rejeitos por dia é classificado como grande gerador e deve, portanto, contratar uma empresa para fazer o descarte.

O empresário Cleverson Catto (na foto, à esquerda) faz a separação dos resíduos em seu restaurante e doa os recicláveis para uma cooperativa | Foto: Divulgação/SLU

“Para se ter uma ideia de quantidade, 120 litros seria o equivalente a um saco de lixo de 100 litros e mais quatro sacolinhas de supermercado pequenas. Ou seja, quem produz mais do que isso, de acordo com a legislação, deve ter seu próprio contêiner e contratar uma empresa para fazer a gestão desses resíduos. Quem é grande gerador não pode utilizar o papa-lixo, por exemplo, que é para uso convencional”, explica a coordenadora de Mobilização do SLU, Efigênia Lustosa.

“Se todos fizerem sua parte, certamente nós teremos nossas cidades mais bem cuidadas. As pessoas ainda têm muitas dúvidas sobre como fazer a separação. Nossa função é esclarecer essas questões, não só para comerciantes, mas para os moradores também”Erick Ramos, mobilizador do SLU

A administradora regional do Sudoeste, Walkiria Garcia, agradeceu pela iniciativa. “Esse trabalho de educação e conscientização é muito importante. Vamos conversar mais. Esse movimento vai nos ajudar para que nossa cidade fique cada dia melhor e mais limpa”, destacou.

Um dos primeiros comércios visitados pela equipe de mobilização foi o restaurante e bar do empresário Cleverson Catto, o Buteko 101. Lá, ele faz a separação em seis tipos de resíduos: indiferenciados, lata, papelão, plástico, vidro e lixo orgânico. Os recicláveis são doados para uma cooperativa. Já os indiferenciados e orgânicos são colocados em um contêiner próprio e coletado por uma empresa especializada.

“Nós entendemos que quando fazemos esse trabalho temos uma organização muito melhor na operação. A gente vê para onde está indo o lixo orgânico, o volume do desperdício. Além disso, a gente ajuda com a limpeza da nossa região, pois não fica lixo acumulado”, afirma Catto.

O mobilizador Erick Ramos participou da ação e destacou a importância desse tipo de conscientização: “Se todos fizerem sua parte, certamente nós teremos nossas cidades mais bem cuidadas. As pessoas ainda têm muitas dúvidas sobre como fazer a separação. Nossa função é esclarecer essas questões, não só para comerciantes, mas para os moradores também”.

Atualmente, o Sudoeste conta com 27 papa-lixos – contêineres semienterrados destinados ao descarte de resíduos orgânicos, que devem ser acondicionados adequadamente em sacos plásticos resistentes-, sendo 14 nas AOS e 13 nas quadras comerciais. É proibido o descarte por grandes geradores e também depositar quaisquer outros tipos de resíduos como recicláveis e podas de árvores. A região possui ainda 18 papa-recicláveis.

Para conhecer melhor a legislação sobre os grandes geradores de resíduos, acesse: https://www.slu.df.gov.br/wp-content/uploads/2019/07/FAQ-GRANDE-GERADORES-FINAL.pdf.

*Com informações do SLU

Fonte: Governo DF

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PIB da indústria e do setor de serviços em Goiás alcançam maior índice da história

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Todas as atividades que compõem o índice registraram números recordes de volume de produção em 2023. SIC destaca crescimento industrial goiano de 3,8%, duas vezes maior do que o nacional, de 1,6%

O Produto Interno Bruto (PIB) dos setores industrial e de serviços em Goiás alcançou, em 2023, o maior nível da série histórica, de acordo com boletim divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB) nesta semana. O crescimento estimado para o referido ano é de 3,8% e 2,2%, respectivamente. O resultado contribui para a projeção da alta – também inédita – de 4,4% do PIB geral do Estado, número maior do que o aumento nacional previsto de 2,9%.

Os dados também mostraram que o crescimento do PIB industrial goiano, no ano passado, foi duas vezes maior do que o do país (3,8% x 1,6%). Aliás, desde 2022, o setor secundário em Goiás tem conseguido manter resultados positivos em todos os trimestres, influenciado, principalmente, pelo desempenho da indústria de transformação.

“Esse cenário positivo se deve a uma série de fatores, que incluem a boa gestão do governador em áreas como segurança pública, saúde e educação, imprescindível para atrair e manter empresas aqui, além da eficiência e desburocratização dos nossos incentivos fiscais, como o Programa de Desenvolvimento Regional, o PróGoiás, e da redução do nosso custo produtivo ao longo dos anos”, explica o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

O estudo do IMB apontou ainda que o custo Brasil em Goiás caiu 3,7 pontos percentuais de 2018 a 2022, uma diminuição maior do que a registrada nas outras unidades federativas, de cerca de 1,8%, para o mesmo período analisado.

Para os empresários, o reflexo de índices econômicos tão robustos é percebido de forma direta no dia a dia. O Grupo Kelldrin é uma indústria familiar que atua no mercado nacional desde 2003, nos setores de saúde animal, saúde ambiental e saúde humana. A indústria está localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e o escritório, no Polo Empresarial de Aparecida de Goiânia.

“Nós tivemos 35% de crescimento esse ano. Eu falo que Goiás é o estado centro do Brasil para o mundo e a gente tem muito apoio do governador. Os incentivos no nosso estado, e também o que acontece no Brasil, aumentam ainda mais os empregos e melhoram a qualidade de vida das pessoas”, ressalta Vinícius Kelldrin, um dos proprietários do empreendimento.

Destaque no Brasil
A indústria goiana cresceu 12% no quarto trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa taxa foi quatro vezes maior do que a apurada no setor secundário brasileiro, também para igual recorte temporal, de 2,9%. A indústria nacional apresentou taxa de 2,9% no mesmo período de análise. Em Goiás, os maiores crescimentos foram na indústria extrativa (16,5%) e na de transformação (15,5%).

Já o setor de serviços cresceu 2,2% no ano de 2023, comparado ao mesmo período do ano anterior. Os serviços de informação e comunicação, e os de transportes, auxiliares aos transportes e correios tiveram os maiores crescimentos anuais, com taxas de 11,4% e 9,8%, respectivamente. Além disso, o comércio, com grande participação dentro do setor, encerrou o ano com uma estimativa de crescimento de 3,5%.

Maior saldo na balança comercial
Segundo informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), coletadas pelo IMB, em 2023, o estado de Goiás atingiu o maior saldo da balança comercial registrado desde 1997, sendo FOB US$ 9,09 bilhões, acréscimo de 11,3% em relação a 2022. Desde 2021, o saldo da balança comercial do estado vem apresentando expressivos aumentos.

O valor exportado alcançou a segunda posição mais elevada na série histórica (FOB US$ 13,97 bilhões), sendo o melhor resultado observado em 2022. No que diz respeito às importações, em 2023, o estado atingiu o quinto maior valor importado desde 1997 (FOB US$ 4,88 bilhões).

Adicionalmente, o volume exportado, em 2023, alcançou seu maior patamar desde o início da série (22,7 milhões de toneladas). Do outro lado da balança, o estado de Goiás importou um total equivalente a 3,5 milhões de toneladas, sendo o quarto maior volume importado desde o início da série histórica.

Fotos: Divulgação / Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços – Governo de Goiás

 

 

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