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Mais 491 policiais prontos para reforçar a segurança do Distrito Federal

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A segurança nas ruas do DF ganha mais um reforço nesta quarta-feira (25). Em solenidade no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha, o Governo do Distrito Federal, por meio da Polícia Militar, diplomou 491 policiais da sétima turma do Curso de Formação de Praças da PM (CFP VII).

A solenidade, que ocorreu na noite desta terça-feira (24), marcou mais um investimento da administração distrital no combate à violência e à criminalidade nas 33 regiões administrativas.

Até 2022, 1.200 aprovados no concurso da PM serão convocados; 750 ainda em 2021 |Foto: Renato Alves/Agência Brasília

Com a diplomação, os novos soldados, que incluem homens e mulheres, passam a integrar o efetivo da PM, que atualmente é de cerca de 10,6 mil policiais.

Presente na formatura, o governador Ibaneis Rocha garantiu a convocação, ainda neste semestre, de mais 750 aprovados no último concurso da PM, e os 450 restantes até o final de 2022. Para ele, o DF se destaca por um policiamento de excelência. “Conseguimos imprimir no nosso governo uma cultura de respeito entre as corporações policiais e isso nos faz alcançar bons resultados na manutenção da ordem e segurança das nossas cidades.”

Conseguimos imprimir no nosso governo uma cultura de respeito entre as corporações policiais e isso nos faz alcançar bons resultados na manutenção da ordem e segurança das nossas cidades.Governador Ibaneis Rocha

Além de Ibaneis, o evento contou com as presenças do vice-governador Paco Brito; do ministro da Justiça, Anderson Torres; da ministra-chefe da Secretaria de Governo do Palácio do Planalto, Flávia Arruda; do secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo; e do comandante-geral da PMDF, coronel Márcio Cavalcante Vasconcelos, entre outras autoridades policiais e políticas.

O secretário de Segurança Pública, delegado Júlio Danilo, lembrou que o DF registra hoje a maior queda dos índices de criminalidade do país e que isso se deve ao trabalho integrado das forças de segurança. “A parceria entre as polícias e a prestação de serviços ao cidadão são fundamentais para a manutenção desses bons resultados.”

Promoções

Reconhecendo a importância das forças de segurança pública para o bem-estar da população, o GDF promoveu, na manhã desta terça-feira (24), cerca de 3 mil policiais e bombeiros militares. Assinado pelo governador Ibaneis Rocha, o Decreto nº 42.429 reduz em 50% o interstício – tempo que cada militar precisa cumprir no posto ou graduação antes de ser promovido. O ato foi publicado em edição extra do Diário Oficial do DF (DODF).

O governo tem investido também na compra de equipamentos e valorização da PM. Só este ano, 442 novas motos – modelos 250, 800 e 850 cilindradas – passaram a integrar a frota do policiamento ostensivo, ao custo de aproximadamente R$ 15,3 milhões.

Em aproximadamente 30 meses, a atual gestão já investiu mais de R$100 milhões só em equipamentos para a PMDF.

Fonte: Governo DF

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Wellington Dias: “13 milhões a menos no Mapa da Fome mostra o tamanho da nossa responsabilidade”

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Entrevistado do “Bom dia, Ministro” nesta quarta-feira, ministro do Desenvolvimento Social celebrou a conquista apontada por estudo realizado pelo Instituto Fome Zero

 A união entre políticas sociais, melhorias em indicadores econômicos e a estabilidade política conquistada pela nova gestão contribuíram, de forma interligada, para que 13 milhões de pessoas deixassem de passar fome em 2023. O diagnóstico, com base no resultado de um estudo do Instituto Fome Zero, é do ministro Wellington Dias (Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome), e foi expresso durante o Bom Dia, ministro. A conversa com radialistas de todo o país ocorreu nesta quarta, 13/3.

Poder comemorar que já foi dado um passo grande com 13 milhões a menos no Mapa da Fome mostra o tamanho da nossa responsabilidade. Vamos seguir trabalhando para alcançar outros que ainda não chegamos lá” Wellington Dias, ministro do Desenvolvimento e Assistência Social, Família e Combate à Fome

“O presidente Lula lançou novamente várias políticas: o novo Bolsa Família, o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), volta a alimentação escolar, volta o aumento real do salário mínimo, caiu a inflação, caíram os juros, passou a cuidar das pessoas que estavam endividadas, veio Programa de Aceleração do Crescimento (PAC). Tudo isso resultou numa orquestra positiva que comemoramos hoje. Historicamente, é a maior queda na história, você tirar, num ano de arrumação da casa, 13 milhões de pessoas do Mapa da Fome”, afirmou Wellington.

Os dados do Instituto Fome Zero indicam ainda que em 2023, 20 milhões de pessoas no país deixaram de sofrer de insegurança alimentar moderada.  “Quando a gente fala ‘fome grave’ é a que mata. Quando a gente pega a fome como um todo, incluindo moderada, foram 20 milhões que saíram em 2023 do Mapa da Fome. Poder comemorar que já foi dado um passo grande com 13 milhões a menos no Mapa da Fome mostra o tamanho da nossa responsabilidade. Vamos seguir trabalhando para alcançar outros que ainda não chegamos lá”, destacou o ministro.

Durante uma hora de conversa, o ministro abordou ainda outros temas, como o Novo Bolsa Família. Ele destacou que o programa não atua só na transferência de renda, pois garante acesso à saúde, educação, ao Minha Casa, Minha Vida e a um conjunto grande de programas, como Auxílio Gás, o Benefício de Prestação Continuada. “É uma porta que abre condições para vários programas.”

O ministro também explicou sobre a busca ativa, uma série de medidas para a inclusão de quem ainda não está no Bolsa Família e precisa estar. “Qualquer pessoa pode ajudar. Se encontrar alguém pedindo dinheiro, que está passando fome, é perguntar e orientar se já está no Cadastro Único No Centro de Referência Social faz o cadastramento e, a partir dali, abrem-se portas para aquela pessoa,” explica o ministro.

O “Bom Dia, Ministro” é realizado pela Secretaria de Comunicação Social (SECOM) da Presidência da República em parceria com a Empresa Brasileira de Comunicação (EBC). As rádios que participaram do programa desta quarta-feira foram:  Rádio BandNews, Porto Alegre/RS; Rádio Nacional, Rio de Janeiro/RJ; Rádio O Tempo, Belo Horizonte/MG; Rádio Verdes Mares, Fortaleza/CE; Rádio Sociedade, Salvador/BA; Rádio Pioneira, Teresina/PI; Rádio Meio Norte FM, Palmas/TO; Rádio Roraima, Boa Vista/RR; e a Rádio Meio Norte, Teresina/PI.

Confira os principais trechos das respostas de Wellington Dias:

TRANSFERÊNCIA DE RENDA: O Bolsa Família não é só a transferência de renda, não é só o complemento alimentar. É um conjunto de ações para promoção da dignidade. Alcançar solução para os problemas que as pessoas têm. Queremos trabalhar independentemente de partido, de disputa política. A fome não tem partido. Muita gente que chegou à classe média, muitas pessoas piorou de vida nessa desorganização do país, a pandemia. E a gente quer fazer essa reconstrução.

REGRA DE PROTEÇÃO: De um lado, a gente quer alcançar a quem ainda não chegamos e já alcançamos mais de 10 milhões de brasileiros e brasileiras que têm o direito. Quem não tem o direito, não tem jeito e sai. Outras pessoas a gente analisa bem, porque às vezes você tem aquela que está na linha da divisa. Quem está abaixo de R$ 706 está no CadÚnico. Entrou no Bolsa Família e assinou a carteira, de primeiro perdia o Bolsa Família só porque assinou a carteira. Agora não. A gente mede a renda. Tem família, por exemplo, de sete pessoas. Eu divido o salário mínimo que ela passou a ganhar por sete pessoas, dá abaixo de R$ 218. Então, ela recebe o Bolsa Família e o salário. Se outra pessoa da família arranjar um emprego e vai para R$ 400 per capita naquela família, tá acima de R$ 218 mas está abaixo de R$ 706. Ela não sai do programa. Recebe os dois salários e metade do Bolsa Família. É o que a gente chama de Regra de Proteção. No ano passado, 9 milhões de pessoas do Bolsa Família assinaram carteira de trabalho. O negócio é que a pessoa possa ser apoiada para poder ter um emprego, seu negócio e sair da pobreza.

NOVA CESTA BÁSICA: Além de cuidar de pessoas com desnutrição, cuidamos também da obesidade, que tem a ver com uma comida de má qualidade. Queremos comida saudável. Liberamos no ano passado R$ 1,5 bilhão para o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA), neste ano também vamos seguir. São cerca de R$ 23 bilhões, integrando municípios, estados e o Governo Federal na alimentação escolar. Agora as escolas, os hospitais, as Forças Armadas compram alimentos da agricultura familiar, alimento saudável. Esse caminho é prioridade.

CRAS e Rede SUAS: O Centro de Referência da Assistência Social, que tem em todos os municípios, garante a condição de acessar o CadÚnico. Tem o 121 que é uma ligação livre do MDS. Você pode ligar para o 121 e pedir para que a gente possa acionar as equipes para chegar às pessoas. No Brasil inteiro o CRAS Móvel é um veículo todo equipado com toda tecnologia que vai onde as pessoas estão. Estamos trabalhando indo além da rede, temos 12 mil unidades equipes, que é a Rede SUAS. Ali tem o cadastrador, o assistente social, e a gente tem que homenagear essas pessoas que saem de casa, vão lá na floresta, na população ribeirinha, na periferia, onde ninguém chega, abordar aquela população de rua.

DIGNIDADE: O que o ministério quer trabalhar é tirar o Brasil do Mapa da Fome, fazer isso com redução da pobreza e levar o máximo de pessoas para a classe média, o que a gente chama de promoção da dignidade. Não é só comida e não é só renda. Não tem moradia? Como é que se resolve a moradia? Onde mora não tem energia, não tem internet, não tem água, não tem acesso à saúde, à educação. É uma orquestra que tem 36 programas direto para esse público.

ECONOMIA: Nós tivemos no ano passado um processo de reconstrução. O Brasil planejou não só a produção de alimentos, mas a nova indústria, o Programa de Aceleração do Crescimento, programas de investimentos na educação, na saúde, mas também a atração de investimentos privados. Eu digo que 2024 vai ser um ano melhor que 2023. Nós vamos ter em 2024 um crescimento econômico maior do que foi em 2023. E é isso que coloca o país com equilíbrio de contas.

QUALIFICAÇÃO: Nós vamos dar a mão para que as pessoas saiam da pobreza. A estimativa que a gente tem é que, com o crescimento que o Brasil está, no ano passado tivemos já 6 milhões de pessoas que ultrapassaram a linha da pobreza, já não estão mais no Bolsa Família porque cresceu a renda. Neste ano, a economia deve crescer novamente na casa de 3%. Isso vai significar saldo positivo de emprego. Nós qualificamos focados no CadÚnico e Bolsa Família para que essas pessoas possam trabalhar em vários lugares, numa parceria com a Amazon estamos qualificando pessoas para esse novo mundo digital do desenvolvimento tecnológico. São 500 mil pessoas que a gente vai qualificar até o próximo ano. Tudo isso para tirar as pessoas da pobreza, para que ela consiga uma alternativa que não depende de transferência de renda.

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