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Leve um amigo para casa! Zoonoses tem animais disponíveis para adoção

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Já imaginou começar o ano com uma nova amizade? Essa pode ser a oportunidade de dar um novo lar a um dos 17 bichinhos que estão na gerência de Vigilância Ambiental de Zoonoses. “São cães e gatos dóceis, socializados e saudáveis, machos e fêmeas, sem raças definidas”, detalha o gerente e diretor substituto da Vigilância Ambiental de Zoonoses, Laurício Cruz.

A doce Kiara teve quatro filhotinhos que já foram adotados e espera sua vez de encontrar um lar | Fotos: Sandro Araújo/Agência Saúde-DF

Os animais foram para a Zoonoses por determinação judicial, como ocorre nos casos de pessoas acumuladoras, que submetem os animais a condições de maus-tratos, ou por vínculo epidemiológico, quando há suspeita de oferecer risco à saúde pública. Mas todos que estão disponíveis para adoção são saudáveis.

Por medida de saúde, todos os bichinhos que chegam ao local ficam em observação clínica, no mínimo, por 10 dias. “Nesse período, são realizados exames para diagnóstico de leishmaniose visceral e raiva. Tendo resultado negativo, aplicamos a antirrábica, fazemos o controle de vermes, carrapatos e pulgas e são disponibilizados para adoção”, explica o veterinário. Além disso, todos os animais adotados têm a castração garantida.

Conheça os animais

Todos os nove cachorros que estão disponíveis para adoção eram de uma senhora acumuladora. Quando ela precisou ser internada para tratamento de saúde, os cães, que viviam em condições insalubres, ficaram completamente abandonados. Por isso, num primeiro momento, podem parecer desconfiados e medrosos, mas, com carinho, amor e dedicação, têm tudo para transformar a vida de quem os levar para casa.

Todos os nove cachorros que estão disponíveis para adoção eram de uma senhora acumuladora. Ela precisou ser internada por problemas de saúde e eles ficaram abandonados

Uma das resgatadas é Musa, cachorrinha branca e caramelo de porte médio. Tímida, precisa se acostumar com a presença de humanos, já que passou muito tempo sozinha. Assim como ela, o Marrom, também de porte médio, está em busca de um tutor que se dedique a mostrar o que é carinho. Como nunca tiveram um lar digno, podem estranhar tentativas de aproximação.

Para levar um pet para casa, é necessário ser maior de 18 anos e se dirigir à Diretoria de Vigilância Ambiental, portando documento de identificação e levando coleira, no caso de adoção de cães, ou caixa de transporte, para gatos

Já no gatil, Kiara é a protagonista de uma história curiosa. A gatinha chegou em março de 2021 na Zoonoses. Fugiu, engravidou e teve os filhotinhos no capô de um dos carros da Vigilância Sanitária. Assim, foi resgatada novamente e recebeu o tratamento necessário. Agora, os quatro filhotinhos de Kiara foram adotados e ela ficou. Que tal dar uma chance para essa fêmea bicolor, tão dócil?

Franjinha, por sua vez, também foi de uma pessoa acumuladora. É um gato adulto, amarelo, peludo e um pouco inseguro. Gosta de tirar longos cochilos e, com um pouco de paciência e dedicação, logo se acostuma com o toque humano.

E, para quem prefere adotar filhotinhos, há a dupla Chicabom e Magnum. Já usam a caixinha de areia e comem ração seca.

Como adotar?

Para levar um pet para casa, é necessário ser maior de 18 anos e se dirigir à Diretoria de Vigilância Ambiental (Dival), portando documento de identificação e levando coleira, no caso de adoção de cães, ou caixa de transporte, para gatos. O interessado realiza a visita, escolhe o animal e, decidindo adotar, recebe orientação completa de um servidor.

O futuro tutor assina o Termo de Guarda Responsável, em que assume o compromisso de prover todo o cuidado e assistência à saúde do animal. “A pessoa precisa garantir um abrigo adequado, oferecer ração de qualidade, água filtrada, dar carinho e atenção”, enfatiza Laurício.

Por isso, quem deseja levar um pet para casa deve ficar atento a alguns detalhes:

–  Se o cachorro vai dormir ou viver no ambiente externo, é importante que ele tenha uma área onde possa se refugiar do sol, da chuva, do vento, do calor e do frio;

– O local de descanso, fora ou dentro da casa, deve ser confortável e limpo;

– Casas devem ser cercadas e protegidas para impedir a fuga do animal;

– Em apartamentos, as janelas devem ser teladas para evitar quedas, fugas e acidentes.

A Dival fica no Setor de Áreas Isoladas Norte (Sain), lote 4, Estrada do Contorno Bosque, Noroeste. O horário de visitação é das 10h às 15h, de segunda a sexta-feira.

*Com informações da Secretaria de Saúde

Fonte: Governo DF

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Minha Casa, Minha Vida completa 15 anos, abrindo portas para novos sonhos de conquista da casa própria

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Em 2023, mais de 500 mil unidades habitacionais foram contratadas e mais de 21 mil foram entregues às famílias. Programa celebra a marca de 7,7 milhões de moradias contratadas nesses 15 anos

O 29 de junho de 2023 é uma data emblemática na vida de Rita de Cássia Cardoso, uma paraense de 40 anos, nascida em Abaetetuba, cidade distante cerca de 130 quilômetros de Belém. Foi exatamente neste dia, prestes a completar nove meses, que ela e a filha, Rianne, de 10 anos, mudaram-se para o Residencial Angelin, em Abaetetuba. No local foram entregues, em junho do ano passado, 222 unidades habitacionais do programa Minha Casa, Minha Vida, que beneficiaram 880 pessoas diretamente.

“O Minha Casa, Minha Vida eu posso dizer que representa uma vida nova, uma vida construída, uma vida realizada. A gente percebe que isso está estampado no rosto das pessoas que sempre tiveram um desejo de ter uma moradia digna. Eu acho que o Minha Casa, Minha Vida pode se resumir nisso: em uma história realizada de uma vida digna”, afirma Rita de Cássia.

Neste 25 de março, o Minha Casa, Minha Vida completa 15 anos de seu nascimento, com a Medida Provisória nº 459. O programa chega a 2024 celebrando a marca de mais de 7,7 milhões de moradias contratadas. Criado em março de 2009 durante o segundo mandato do presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o programa, que foi descontinuado no governo passado, foi retomado em fevereiro do ano passado, com a Medida Provisória nº 1.162, convertida na Lei nº 14.620, de 13 de julho de 2023.

Para Rita de Cássia, o retorno do Minha Casa, Minha Vida representou a realização de um sonho antigo. Ela conta que os nove meses vividos no Residencial Angelin foram marcados por muitas alegrias e por uma nova realidade em vários sentidos, principalmente para a pequena Rianne.

Divulgação / Arquivo Pessoal
Rianne com a chave da casa nova da família | Divulgação / Arquivo Pessoal

“Estamos muito felizes com a casa nova. A Rianne está muito feliz com o quarto dela, que eu mandei ajeitar. Tenho muito cuidado com a casa, zelando bastante, porque é um patrimônio e um sonho. Para nós, que não ganhamos tanto para comprar uma casa, ter uma casa digna é algo que precisamos zelar tudo o que pudermos, né? A vida melhorou bastante”, revela.

A mãe de Rianne, que não tem emprego fixo e faz trabalhos esporádicos em casas de famílias, recebe o apoio do Bolsa Família. Ela conta que o dinheiro que passou a economizar com o aluguel depois que se mudou para o Residencial Angelin aliviou as contas e diz que a filha está completamente integrada em sua nova casa.

“Foram mais de 12 anos do aluguel e agora a gente investe o dinheirinho do aluguel em outras coisas. A gente já fez amizade com as pessoas. A Rianne já fez amigos, gosta de andar de bicicleta com as coleguinhas, joga uma bolinha na quadra, que é bem ao lado da casa, então é uma vida nova e bem diferente da que a gente tinha”, detalha.

RETOMADA – A retomada do Minha Casa, Minha Vida foi anunciada pelo presidente Lula em 14 de fevereiro de 2023, durante um evento em Santo Amaro, na Bahia, que marcou a entrega de 2.745 unidades habitacionais em Santo Amaro, e, simultaneamente, em Lauro de Freitas (BA), João Pessoa (PB), Contagem (MG) e Aparecida de Goiânia (GO).

O programa, em sua nova versão, estabeleceu como meta contratar, até 2026, dois milhões de moradias. Entre as novidades estão a adoção de varandas nos novos projetos e de bibliotecas nos condomínios, de modo a estimular a leitura entre os participantes do programa.

Os parâmetros para enquadramento tiveram valores ampliados. O limite de renda familiar para a Faixa 1, anteriormente em R$ 1.800, foi reajustado para R$ 2.640. Já na Faixa 2 são atendidas famílias com renda entre R$ 2.640,01 e R$ 4.400 e na Faixa 3 as de renda entre R$ 4.400,01 e R$ 8.000,00.

Até dezembro de 2023, 490,64 mil moradias foram financiadas por meio do FGTS, com valor total de R$ 74,25 bilhões, em 3.410 municípios. Ao longo do ano, foram selecionadas 187,57 mil moradias em 1.259 novos empreendimentos da Faixa 1 para receber investimento do Governo Federal em 559 municípios. Estão sendo retomadas, em 64 municípios, 31,36 mil moradias em 113 empreendimentos que estavam paralisados. São obras que foram contratadas até o ano de 2018. A partir de 2023, 14,37 mil unidades já foram entregues.

CONHEÇA MAIS
 Consulte o ComunicaBR e acompanhe a evolução do programa Minha Casa, Minha Vida no seu estado

ISENÇÃO DE PRESTAÇÕES – Outro ponto marcante no retorno do Minha Casa, Minha Vida foi anunciado em outubro de 2023, quando novas regras passaram a ser adotadas referentes à isenção do pagamento de prestações do programa. Os beneficiários que recebem o Bolsa Família ou o Benefício de Prestação Continuada (BPC), além daqueles que já haviam quitado 60 prestações, passaram a ficar isentos do pagamento de prestações do Minha Casa, Minha Vida e recebem o imóvel quitado. Já para as outras famílias do programa, o prazo para o pagamento das unidades foi reduzido de 120 meses para 60 meses, ou seja, as famílias que já quitaram 60 prestações serão automaticamente isentos do pagamento do programa.

500 MIL MORADIAS – Em 2023, mais de 21 mil unidades habitacionais do Minha Casa, Minha Vida foram entregues às famílias brasileiras. E outras mais de 22 mil unidades que estavam com obras paralisadas foram retomadas. No ano passado, foram contratadas mais de 500 mil moradias, superando a meta de 375 mil que havia sido estabelecida para o ano de 2023.

Para atingir a meta de 2 milhões de novas moradias contratadas até o final de 2026, o governo brasileiro trabalha com parcerias com estados e municípios, de modo a unir as políticas habitacionais nas três esferas para que mais famílias possam ser atendidas pelo Minha Casa, Minha Vida.

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