Política

Karlos Cabral propõe criação de duas frentes parlamentares na Assembleia

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A criação de duas frentes parlamentares tramita na Assembleia Legislativa de Goiás, encabeçadas pelo deputado Karlos Cabral (PDT). O intuito é de que as associações suprapartidárias promovam, em conjunto com representantes da sociedade civil e de órgãos públicos afins, a discussão e o aprimoramento da legislação e de políticas públicas em Defesa dos Servidores Públicos e de Apoio aos Consórcios Públicos. 

No processo 5870/21, o autor do texto subscrito por demais deputados, propõe que, no prazo de 120 dias, promovam estudos direcionados à defesa dos servidores públicos de Goiás. A exemplo do debate a nível nacional, quanto à criação da Frente Parlamentar Mista em Defesa do Serviço Público, presidida pelo deputado federal Professor Israel Batista (PV), em 2019, o pedetista expõe a importância da iniciativa. “Em seu lançamento, o presidente justificou a necessidade da criação uma frente nacional em prol dos servidores públicos, em função das inúmeras propostas de legislações que dizem respeito diretamente ao conjunto de servidores e ao serviço público no Brasil, faz-se necessário e urgente um debate contínuo sobre o papel do serviço público e temas como negociação coletiva, direito de greve, combate ao assédio moral no ambiente de trabalho, Plano de Demissão Voluntária (PDV) e o Regime Próprio de Previdência”, enuncia Cabral. 

O parlamentar defende, ainda, a necessidade de trazer à discussão iniciativas que podem configurar em patente ameaça aos direitos e garantias de milhões de servidores e servidoras. “As inúmeras mudanças nas legislações relacionadas aos servidores públicos de Goiás ocorridas nos últimos anos suprimiram diversos direitos, como o fim do quinquênio, a suspensão da progressão dos servidores do Poder Executivo, e da previsão dos concursos públicos, além da unificação do regime jurídico dos servidores. Assim, faz-se necessário a promoção de contínuo sobre a relevância dos serviços prestados pelos servidores em suas respectivas valorização”, ressalta. 

A frente terá como integrantes os deputados: Karlos Cabral (PDT), na coordenação; Helio de Sousa (PSDB), Delegado Humberto Teófilo (PSL), Delegado Eduardo Prado (DC), Alysson Lima (Solidariedade), Lêda Borges (PSDB), Antônio Gomide (PT), Major Araújo (PSL), Cláudio Meirelles (PTC), Coronel Adailton (Progressistas) e Delegada Adriana Accorsi (PT).

Apoio aos consórcios

A enunciar a Frente de Apoio aos Consórcios Públicos, Cabral explica no texto do processo 5871/21, que tal associação se tornou possível a partir da Emenda Constitucional nº 19/98, que alterou o art. 241 da Constituição Federal, ao estabelecer que a União, os estados, o Distrito Federal e os municípios disciplinarão, por meio de lei, os consórcios públicos e os convênios de cooperação entre os entes federados, com a finalidade de executar a gestão associada de serviços públicos. “Os Consórcios Públicos dispõem de peculiaridades que lhes proporcionam maior flexibilidade em relação à administração direta, ao poderem celebrar contrato de gestão, nos termos e limites da legislação estadual pertinente, contrato de programa ou termo de parceria, respeitados, no último caso, os critérios e disposições da legislação federal aplicável”, pontua. 

“Assim, podem executar obras de grande porte, obras de interesse de mais de um ente federativo”, exemplifica Karlos. E prossegue ao ressaltar que, nestes casos, a legislação permite dispor de maiores valores nos limites de licitação. O parlamentar discorre ainda que os valores são contados em dobro quando o consórcio é constituído por até três entes federados, ou o triplo, se formado por um número acima de três consorciados. “Em relação ao consórcio público, verificamos que é um instituto relativamente recente, principalmente no que se refere a sua regulamentação, todavia, observamos que esta nova modalidade de contratação contribui para a continuidade do serviço público em sentido amplo, posto que a resulta na união de força dos entes federativos”, assinala.

Serão membros da frente os parlamentares: Karlos Cabral (PDT), na coordenação; Alysson Lima (Solidariedade), Antônio Gomide (PT), Álvaro Guimarães (DEM), Delegado Humberto Teófilo (PSL), Henrique César (PSC), Jeferson Rodrigues (Republicanos), Lucas Calil (PSD), Paulo Trabalho (PSL) e Zé Carapô (DC).

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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