Economia
Inflação dos aluguéis residenciais sobe 1,05% em julho, diz FGV
O Índice de Variação de Aluguéis Residenciais (Ivar), divulgado hoje (9) pelo Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getulio Vargas (Ibre/FVG), subiu 1,05% em julho. No mês anterior, a taxa havia apresentado queda de 0,31%. Com isso, o acumulado em 12 meses do indicador passou de 8,05% em junho para 8,65% em julho.
Todas as cidades pesquisadas pelo Ibre/FGV tiveram elevação no Ivar na passagem mensal. O maior reajuste ocorreu em Belo Horizonte (2,49%), após apresentar a maior queda em junho (-4.12). Em Porto Alegre os alugueis residenciais ficaram 1,07% mais caros, em São Paulo o aumento foi de 0,82% e no Rio de Janeiro o Ivar subiu 0,39%.
Na comparação anual, houve aceleração do Ivar acumulado em 12 meses em Belo Horizonte (de 7,89% para 9,71%), São Paulo (8,23% para 8,99%) e Porto Alegre (de 6,29% para 6,31%). Já na cidade do Rio de Janeiro, o indicador passou de 10,43% para 10,41%, sendo a maior taxa interanual pesquisada.
Segundo o Ibre/FGV, o Ivar mede a evolução mensal dos valores de aluguéis residenciais no Brasil, analisando dados anônimos de contratos fornecidos por um conjunto de agentes do mercado imobiliário. A próxima divulgação será no dia 6 de setembro.
Edição: Valéria Aguiar
Fonte: EBC Economia
Economia
Caiado propõe indexação da dívida dos estados a IPCA mais 1%
Encontro de governadores e representantes de cincos estados com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, em Brasília, resulta em acordo para apresentação de proposta de reajuste no IPCA ao Ministério da Fazenda
O governador Ronaldo Caiado apresentou nesta segunda-feira (15/04) propostas para renegociação das dívidas dos estados, com foco na indexação. A reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em Brasília, contou com a participação de governadores e representantes de outros quatro estados. No encontro ficou acordado que os governadores vão propor ao Ministério da Fazenda a correção das dívidas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 1% ao ano.
“O que nós estamos pedindo são indexadores justos e uma renegociação também para que haja flexibilização no teto de investimento e não sejamos engessados, como está hoje a maioria dos estados brasileiros”, pontuou Caiado ao final do encontro.
O indexador da dívida atualmente é o CAM que, somado a mais 4% de juros ao ano, dá a taxa Selic de 11% ao ano. Já a proposta apresentada pelo gestor goiano, em parceria com os governadores Cláudio Castro (RJ), Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema, (MG), além do vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, visa a redução do indexador para IPCA mais 1% ao ano, tornando o índice mais vantajoso para a correção dos valores devidos pelos estados à União, possibilitando o investimento em outras áreas.
Ronaldo Caiado ressaltou que dívidas acrescidas por indexadores extorsivos inviabilizam o investimento nos estados. “O parcelamento da dívida chega a percentuais que impossibilitam investir em infraestrutura. Os entes federativos estão imobilizados devido a essas correções das dívidas que chegam a níveis estratosféricos, não restando nada para que os governos possam atender à necessidade de crescimento”, disse.
“Temos que exigir responsabilidade fiscal dos estados, mas também ficar bloqueado com teto de gastos e com esse indexador, com a dívida sendo reajustada nessa proporção, nos inviabiliza de caminhar”, finalizou o governador de Goiás.
A proposta discutida com o presidente do Senado prevê que os estados menos endividados poderão obter acesso a novas operações de crédito. Os que cumprirem todos os compromissos estabelecidos terão reduções de juros permanentes até o prazo final da vigência dos contratos aditivados. Ficam afastados também todos os limites e condições para a realização de operação de crédito ou para a contratação com a União nas celebrações de acordo.
O texto destaca que os estados que apresentarem boa capacidade de pagamento terão tratamento prioritário e célere quanto às análises e avaliações dos pleitos de operação de crédito. Outro item acrescenta pelo menos 50% do PIB ao teto, e exclui as despesas de saúde e educação da limitação de crescimento prevista em Regimes de Recuperação ou de Reequilíbrio Fiscal dos Estados e do Distrito Federal.
O Ministério da Fazenda deve apresentar um projeto até a próxima semana. Entretanto, o presidente do Senado convocou os governadores para ouvir suas sugestões e apresentar seus pontos de vista. Caiado ressaltou que Pacheco deve encaminhar uma proposta que seja compatível com o crescimento dos estados em breve.
Segurança
Durante o almoço, o Chefe do Executivo goiano discutiu também a possibilidade de uma contrapartida financeira às UFs por ações de segurança pública. “Estamos diante de uma luta contra a criminalidade em que assumimos o trabalho sozinhos”, argumentou Caiado, ao lembrar que os estados combatem diretamente crimes federais e não recebem compensação pela atuação das forças policiais. Além disso, os governadores colocaram em pauta a possibilidade de federalização de ativos dos estados.
Fotos: Cristiano Borges / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
-
Economia15/04/2024
Caiado propõe indexação da dívida dos estados a IPCA mais 1%
-
Agro12/04/2024
Resultado preliminar do Programa de Aquisição de Alimentos exclusivo para Quilombolas é divulgado
-
Economia12/04/2024
Caiado assina projeto que cria Política Estadual de Combustíveis de Goiás
-
Ação Social15/04/2024
Governo de Goiás entrega cartões do Aluguel Social a famílias de Caldas Novas
-
Turismo14/04/2024
Goiás divulga destinos turísticos no maior evento de viagens da América Latina