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Índice de desemprego continua em queda no Distrito Federal – Agência Brasília

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“A divulgação da PED traz dados positivos a respeito da dinâmica do mercado de trabalho, principalmente da redução da taxa de desemprego, e mostrando que houve recuperação da renda para os 10% mais pobres da população ocupada do Distrito Federal”Renata Florentino, diretora de Estudos Urbanos e Ambientais da Codeplan

O Distrito Federal está no caminho certo para a retomada da economia, conforme aponta a Pesquisa de Emprego e Desemprego (PED), realizada pela Codeplan e pelo Dieese. Os resultados da pesquisa mostraram que a taxa de desemprego total diminuiu 2,4 pontos percentuais no último ano (dezembro de 2020 a dezembro de 2021), passando de 19,5% para 17,1%.

No mesmo intervalo de tempo, a taxa de pessoas com 14 anos ou mais, englobadas no mercado de trabalho, sendo elas ocupadas ou desempregadas, conhecida como taxa de participação, cresceu de 65,1% para 65,7%.

A justificativa para a redução do contingente de desempregados nos 12 meses foi o aumento do nível ocupacional – 100 mil postos de trabalho – superior ao acréscimo da População Economicamente Ativa (PEA) – 57 mil pessoas ingressaram no mercado de trabalho.

Alguns setores, como serviços, construção e comércio e reparação, graças a seus respectivos crescimentos, foram responsáveis pelo incremento na ocupação. Houve também um aumento do assalariamento no setor privado com e sem carteira assinada, do assalariamento no setor público, do trabalho autônomo e do emprego doméstico.

“Essa divulgação da PED traz dados positivos a respeito da dinâmica do mercado de trabalho no DF, principalmente da redução da taxa de desemprego (15,9%), mantendo a tendência de queda desde junho do ano passado, e mostrando que, apesar do cenário geral, houve recuperação da renda para os 10% mais pobres da população ocupada do DF”, disse a diretora de Estudos Urbanos e Ambientais da Codeplan, Renata Florentino.

Ela ainda destacou o aumento de trabalhos em regime de CLT. “Também é um dado importante, pois são trabalhadores mais protegidos da queda de rendimento”, finalizou.

A pesquisa revelou também que houve um aumento do assalariamento no setor privado | Foto: Arquivo/Agência Brasília

Desemprego no quarto trimestre de 2021

Nos últimos três meses de 2021, a taxa de desemprego total também apresentou queda de 18,4% para 17,1% da PEA. E a taxa de participação retraiu de 67,2% para 65,7%.

Entre esses meses, o quantitativo de desempregados diminuiu devido ao decréscimo da PEA (43 mil pessoas saíram no mercado de trabalho) e da variação negativa do nível ocupacional (menos 5 mil postos de trabalho). Esse resultado se deu devido à redução no número de postos de trabalho no comércio e reparação e, em menor proporção, na indústria de transformação, no assalariamento do setor público, entre empregados domésticos e no agregado demais posições.

Desemprego na Periferia Metropolitana de Brasília (PMB)

A taxa de desemprego total na Periferia Metropolitana de Brasília em um ano diminuiu, ao passar de 23,2% para 20,1% da População Economicamente Ativa (PEA). De acordo com o boletim PED, em dezembro de 2021, 128 mil pessoas estavam desempregadas na PMB, 10,5% a menos que em dezembro de 2020.

Nesse período foi observado um aumento do nível de ocupação maior que o crescimento da PEA, o que explica a queda do contingente de desempregados. “Em dezembro, no DF e na Periferia Metropolitana, a ocupação interrompeu um movimento de ascensão, compensado pelo freio registrado no crescimento da força de trabalho. Ou seja, tivemos uma pausa da tendência esboçada em praticamente todo o ano de 2021 e o desemprego caiu por conta da saída de pessoas do mercado de trabalho”, afirma a economista e técnica do Dieese, Lúcia Garcia.

“Mesmo assim, tivemos a menor taxa de desemprego total para o DF desde dezembro de 2015. Atualmente, alcançamos o patamar de 15,9%. A continuarmos nesta tendência, a tarefa para 2022 é clara: melhorar a qualidade dos postos de trabalho gerados”, acrescenta.

Assista a apresentação da pesquisa no canal oficial da Codeplan no YouTube.

Acesse aqui:
Boletim Síntese PED-PMB_Dezembro
Boletim PED-AMB_Resultados de Dezembro 2020,_Setembro e Dezembro de 2021

*Com informações da Codeplan

Fonte: Governo DF

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PIB da indústria e do setor de serviços em Goiás alcançam maior índice da história

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Todas as atividades que compõem o índice registraram números recordes de volume de produção em 2023. SIC destaca crescimento industrial goiano de 3,8%, duas vezes maior do que o nacional, de 1,6%

O Produto Interno Bruto (PIB) dos setores industrial e de serviços em Goiás alcançou, em 2023, o maior nível da série histórica, de acordo com boletim divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB) nesta semana. O crescimento estimado para o referido ano é de 3,8% e 2,2%, respectivamente. O resultado contribui para a projeção da alta – também inédita – de 4,4% do PIB geral do Estado, número maior do que o aumento nacional previsto de 2,9%.

Os dados também mostraram que o crescimento do PIB industrial goiano, no ano passado, foi duas vezes maior do que o do país (3,8% x 1,6%). Aliás, desde 2022, o setor secundário em Goiás tem conseguido manter resultados positivos em todos os trimestres, influenciado, principalmente, pelo desempenho da indústria de transformação.

“Esse cenário positivo se deve a uma série de fatores, que incluem a boa gestão do governador em áreas como segurança pública, saúde e educação, imprescindível para atrair e manter empresas aqui, além da eficiência e desburocratização dos nossos incentivos fiscais, como o Programa de Desenvolvimento Regional, o PróGoiás, e da redução do nosso custo produtivo ao longo dos anos”, explica o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

O estudo do IMB apontou ainda que o custo Brasil em Goiás caiu 3,7 pontos percentuais de 2018 a 2022, uma diminuição maior do que a registrada nas outras unidades federativas, de cerca de 1,8%, para o mesmo período analisado.

Para os empresários, o reflexo de índices econômicos tão robustos é percebido de forma direta no dia a dia. O Grupo Kelldrin é uma indústria familiar que atua no mercado nacional desde 2003, nos setores de saúde animal, saúde ambiental e saúde humana. A indústria está localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e o escritório, no Polo Empresarial de Aparecida de Goiânia.

“Nós tivemos 35% de crescimento esse ano. Eu falo que Goiás é o estado centro do Brasil para o mundo e a gente tem muito apoio do governador. Os incentivos no nosso estado, e também o que acontece no Brasil, aumentam ainda mais os empregos e melhoram a qualidade de vida das pessoas”, ressalta Vinícius Kelldrin, um dos proprietários do empreendimento.

Destaque no Brasil
A indústria goiana cresceu 12% no quarto trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa taxa foi quatro vezes maior do que a apurada no setor secundário brasileiro, também para igual recorte temporal, de 2,9%. A indústria nacional apresentou taxa de 2,9% no mesmo período de análise. Em Goiás, os maiores crescimentos foram na indústria extrativa (16,5%) e na de transformação (15,5%).

Já o setor de serviços cresceu 2,2% no ano de 2023, comparado ao mesmo período do ano anterior. Os serviços de informação e comunicação, e os de transportes, auxiliares aos transportes e correios tiveram os maiores crescimentos anuais, com taxas de 11,4% e 9,8%, respectivamente. Além disso, o comércio, com grande participação dentro do setor, encerrou o ano com uma estimativa de crescimento de 3,5%.

Maior saldo na balança comercial
Segundo informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), coletadas pelo IMB, em 2023, o estado de Goiás atingiu o maior saldo da balança comercial registrado desde 1997, sendo FOB US$ 9,09 bilhões, acréscimo de 11,3% em relação a 2022. Desde 2021, o saldo da balança comercial do estado vem apresentando expressivos aumentos.

O valor exportado alcançou a segunda posição mais elevada na série histórica (FOB US$ 13,97 bilhões), sendo o melhor resultado observado em 2022. No que diz respeito às importações, em 2023, o estado atingiu o quinto maior valor importado desde 1997 (FOB US$ 4,88 bilhões).

Adicionalmente, o volume exportado, em 2023, alcançou seu maior patamar desde o início da série (22,7 milhões de toneladas). Do outro lado da balança, o estado de Goiás importou um total equivalente a 3,5 milhões de toneladas, sendo o quarto maior volume importado desde o início da série histórica.

Fotos: Divulgação / Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços – Governo de Goiás

 

 

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