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Hospitais adotam rígidos protocolos para evitar infecções
A presença de bactérias em ambientes hospitalares é comum e pode levar a infecções relacionadas à assistência à saúde (IRAS). Esses microrganismos estão por toda parte, inclusive em nosso corpo. Por isso, são adotados rígidos protocolos para evitar a disseminação das bactérias e as infecções de pacientes, profissionais e visitantes nos hospitais.
“Especialmente agora durante a pandemia, formou-se um cenário que favoreceu ainda mais o aumento na quantidade de infecções relacionadas à assistência à saúde”Lívia Vanessa Ribeiro, Referência Técnica Distrital (RTD) de Infectologia
“Especialmente agora durante a pandemia, com inúmeros pacientes necessitando de internações com procedimentos invasivos, ventilação mecânica e uso de antibióticos, formou-se um cenário que favoreceu ainda mais o aumento na quantidade de infecções relacionadas à assistência à saúde”, explica a Referência Técnica Distrital (RTD) de Infectologia, Lívia Vanessa Ribeiro.
Além disso, a médica ressalta que em ambientes de terapia intensiva isso se torna ainda mais crítico devido à quantidade de dispositivos invasivos utilizados nos pacientes, à imunossupressão – diminuição da capacidade do sistema imunológico – causada pelas doenças de base, à própria internação prolongada e ao estado nutricional.
Para prevenir e com vistas a diminuir a ocorrência desses casos, a RTD explica que existe um conjunto de definições padronizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para as principais infecções relacionadas à assistência à saúde.
“Ademais, todos os hospitais possuem um Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar (NCIH), responsável pelas ações educativas de prevenção e de elaboração de protocolos para auxiliar as equipes assistentes na adoção de normas e procedimentos seguros e adequados para resguardar a saúde dos pacientes, dos profissionais e dos visitantes, com o objetivo de evitar a transmissão hospitalar de microrganismos e de infecções”, relata.
Entre as ações de prevenção, estão a correta higienização das mãos dos profissionais de saúde, o uso de Equipamento de Proteção Individual (EPI), o controle do uso de antimicrobianos, a fiscalização da limpeza e a desinfecção de artigos e superfícies.
No âmbito da Secretaria de Saúde, a Gerência de Risco em Serviços de Saúde é a área responsável por receber os dados e realizar as ações de vigilância junto aos NCIHs de cada hospital. Para tanto, a gerência mantém parceria constante com os profissionais de controle de infecção dos hospitais do DF, por meio de reuniões, orientações personalizadas, apoio técnico na investigação de surtos de infecção e incentivo à implementação de projetos para a melhoria da adesão à higiene das mãos.
Além de prevenção das principais topografias de infecção, que são associadas a dispositivos invasivos: infecção de corrente sanguínea associada ao cateter, pneumonia associada à ventilação mecânica e infecção urinária associada à sonda vesical.
Hospital Materno Infantil
No dia 8 de julho, foi detectada uma bactéria multirresistente na UTI Neonatal do Hospital Materno Infantil de Brasília Doutor Antônio Lisboa (Hmib). A Comissão de Infecção Hospitalar foi imediatamente acionada. Dos 25 bebês internados, seis foram detectados com a bactéria Acinetobacter baumannii, resistente à maioria dos antibióticos. Diante disso, foram tomadas todas as medidas de controle interno, coordenadas pela Comissão de Infecção Hospitalar.
O Núcleo de Controle de Infecção Hospitalar do Hmib, além de orientar o isolamento dos pacientes afetados pelo surto, tem reforçado com as equipes assistenciais da UTI – médicos intensivistas, enfermeiros e fisioterapeutas – e com outras equipes que dão suporte nessas unidades – médicos de outras especialidades, equipe de radiologia, nutrição e laboratório – maior rigor na higienização das mãos e cumprimentos de precauções estabelecidas no setor.
“Esse reforço sempre está acompanhado de treinamentos e redefinição de fluxos assistenciais, orientando a higienização frequente das mãos, prática de implantes e boas práticas de manejo dos dispositivos invasivos, especialmente cateteres e sondas”, afirma a RTD de Infectologia.
Após a identificação inicial da bactéria, foi montado um sistema de vigilância regular e não houve registro de novos casos. A médica explica que essa vigilância é feita isolando os pacientes acometidos, preferencialmente com a seleção de equipes exclusivas para prestar assistência a esses pacientes e, mesmo quando recebem alta da UTI, eles devem permanecer isolados até a alta hospitalar.
O Hmib, referência em atendimento a bebês e grávidas de alto risco, restringiu a internação de gestantes cujo perfil caracterize necessidade de assistência na UTI Neonatal. Entretanto, em casos em que apenas o Hmib é referência na rede, foi mantida a internação normalmente, como nos casos em que os recém-nascidos necessitam de assistência cirúrgica imediatamente após o nascimento.
*Com informações da Secretaria de Saúde
Geral
Aprovação de Caiado bate recorde e chega a 86%, diz pesquisa Genial/Quest
Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (11/04) revela que avaliação positiva se estende a áreas como segurança pública e educação; foram ouvidas 1.127 pessoas entre os dias 4 e 7 de abril
O governador de Goiás Ronaldo Caiado tem 86% de aprovação dos goianos, de acordo com a pesquisa Genial/Quest, divulgada nesta quinta-feira (11/04). Apenas 12% dos entrevistados disseram desaprovar a gestão e 2% não souberam opinar ou não responderam.
Na avaliação por área de atuação, o destaque é para a segurança pública, onde o governo Caiado alcança 69% de aprovação. Na educação, o governador tem 67% de menções positivas. No indicador geração de emprego e renda, a avaliação positiva é de 62%.
A pesquisa encomendada pela Genial Investimentos ouviu 1.127 eleitores em Goiás de 04 a 07 de abril. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.
Pesquisas
O resultado da Genial/Quaest confirma avaliações divulgadas por outros três institutos no final de 2023. A Paraná Pesquisas apontou uma aprovação de 81,4%, em sondagem realizada entre 6 e 10 de dezembro. A pesquisa foi divulgada primeiro pela Revista Veja.
Contratada pela Record TV Goiás e divulgada no dia 20 de dezembro, pesquisa do instituto Real Time Big Data revelou Caiado com aprovação ainda maior: 83%.
Já levantamento do instituto goiano Serpes apontou aprovação de 77,8%. A sondagem foi contratada pela Associação Pró-desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial) e divulgada pelo jornal O Popular no dia 23 de dezembro.
Fotos: Secom / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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