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Governo dá abrigo a juízas refugiadas do Afeganistão

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O Governo do Distrito Federal participa ativamente da campanha “Nós por elas”, que consiste no acolhimento a sete juízas afegãs, que buscaram refúgio no Brasil quando o Talibã retomou o poder naquele país do asiático. As magistradas, que chegaram nesta quarta (20), vieram acompanhadas de suas famílias. Ao todo são 27 pessoas.

As juízas foram selecionadas para receber acolhimento no Brasil pelo grau de risco que corriam permanecendo no Afeganistão| Foto: Renato Araújo/Agência Brasília

O Distrito Federal vai oferecer escola para as crianças, acesso à saúde e o Na Hora vai providenciar a documentação necessária, como RG e CPF. A secretária de Justiça e Cidadania, Marcela Passamani, disse que o governador Ibaneis Rocha, assim que tomou conhecimento da ação, colocou toda a estrutura do DF à disposição.

“Foram disponibilizados médicos para fazer o atendimento humanizado necessário. A rede pública de ensino também está à disposição para receber as crianças. A Secretaria de Justiça é uma secretaria que foca a garantia de direitos”, disse Passamani.

O resgate das sete juízas e de suas famílias foi organizado pela Associação dos Magistrados do Brasil (AMB). De acordo com a presidente da entidade, Renata Gil, as juízas foram selecionadas para receber acolhimento no Brasil pelo grau de risco que corriam permanecendo no Afeganistão.

“Foram disponibilizados médicos para fazer o atendimento humanizado necessário. A rede pública de ensino também está à disposição para receber as crianças. A Secretaria de Justiça é uma secretaria que foca a garantia de direitos”Marcela Passamani, secretária de Justiça e Cidadania

Após a seleção das pessoas, foi assinada uma portaria interministerial do governo brasileiro e emitidos os vistos. O grupo de afegãos chegou a Brasília nesta quarta-feira (20). A Marinha do Brasil ficou responsável pela hospedagem.

A campanha “Nós por elas”, recebeu logo de início o apoio do Banco do Brasil, que além de abrir uma conta e fazer o depósito inicial de R$ 100 mil, criou o pix: [email protected] para que sejam feitos depósitos para os refugiados.

“Que essa missão seja uma mensagem potente para o mundo que fechou as portas para essas pessoas. Países como a Holanda, que sempre forneceu ajuda humanitária ao mundo, não aceitam receber cidadãos afegãos”, ressaltou a presidente da AMB. Ela lembrou que mais de 130 magistrados permanecem no Afeganistão, sob ameaças.

O diretor do Departamento de Segurança e Justiça do Ministério das Relações Exteriores, ministro André Veras Guimarães, lembrou que o esforço foi diuturno para trazer as famílias afegãs ao Brasil e parabenizou a todos os envolvidos. “Trabalhamos com a área de imigração do Itamaraty, muitas vezes até as 2 horas da manhã, para retirar as pessoas do Afeganistão”, recordou. O diplomata destacou ainda o empenho da AMB e agradeceu a participação do GDF no acolhimento dos estrangeiros.

Refúgio a venezuelanos

Não é a primeira vez que o GDF abre suas portas para acolher refugiados. Em janeiro, famílias indígenas Warao, grupo étnico do norte da Venezuela, foram abrigadas numa unidade socioassistencial no espaço no Núcleo Rural Capão Comprido, em São Sebastião.

O local foi projetado para ser um centro de atendimento, onde são desenvolvidas várias atividades para população em situação de desabrigo. O centro de atendimento foi construído para receber exclusivamente as famílias venezuelanas.

Esse trabalho é realizado pela Secretaria de Desenvolvimento Social (Sedes) em conjunto com a Cáritas Arquidiocesana de Brasília e tem como parceiros a Agência da ONU para Refugiados (Acnur), a Organização Internacional para as Migrações (OIM) e o Instituto de Migrações e Direitos Humanos (IMDH).

A instituição recebeu os 79 indígenas que estavam acampados nas proximidades da Rodoviária Interestadual de Brasília. No local, as famílias têm onde dormir, fazer as refeições, espaço de convívio coletivo e são acompanhadas por uma equipe socioassistencial.

As agências da ONU ficaram responsáveis por fornecer os mantimentos e os materiais para apoiar a adaptação dos espaços físicos, como kits de higiene e limpeza, de cozinha, beliches ou redes e freezer.

Fonte: Governo DF

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Aprovação de Caiado bate recorde e chega a 86%, diz pesquisa Genial/Quest

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Pesquisa divulgada nesta quinta-feira (11/04) revela que avaliação positiva se estende a áreas como segurança pública e educação; foram ouvidas 1.127 pessoas entre os dias 4 e 7 de abril

O governador de Goiás Ronaldo Caiado tem 86% de aprovação dos goianos, de acordo com a pesquisa Genial/Quest, divulgada nesta quinta-feira (11/04). Apenas 12% dos entrevistados disseram desaprovar a gestão e 2% não souberam opinar ou não responderam.

Na avaliação por área de atuação, o destaque é para a segurança pública, onde o governo Caiado alcança 69% de aprovação. Na educação, o governador tem 67% de menções positivas. No indicador geração de emprego e renda, a avaliação positiva é de 62%.

Governador Ronaldo Caiado participa de solenidade de entrega de armamentos para a Polícia Militar, em Goiânia: atuação na área recebe 69% de aprovação da população

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A pesquisa encomendada pela Genial Investimentos ouviu 1.127 eleitores em Goiás de 04 a 07 de abril. A margem de erro é de 2,9 pontos percentuais, para mais ou para menos, e o nível de confiança da pesquisa é de 95%.

Pesquisas
O resultado da Genial/Quaest confirma avaliações divulgadas por outros três institutos no final de 2023. A Paraná Pesquisas apontou uma aprovação de 81,4%, em sondagem realizada entre 6 e 10 de dezembro. A pesquisa foi divulgada primeiro pela Revista Veja.

Contratada pela Record TV Goiás e divulgada no dia 20 de dezembro, pesquisa do instituto Real Time Big Data revelou Caiado com aprovação ainda maior: 83%.

Já levantamento do instituto goiano Serpes apontou aprovação de 77,8%. A sondagem foi contratada pela Associação Pró-desenvolvimento Industrial de Goiás (Adial) e divulgada pelo jornal O Popular no dia 23 de dezembro.

Fotos: Secom / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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