Política

Francisco Oliveira pleiteia diretrizes para educação bilíngue de pessoas surdas

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A Alego vai analisar o projeto de lei que estabelece as diretrizes e os parâmetros que devem ser observados para a criação e implantação da Escola Bilíngue na Associação dos Surdos de Goiânia. A matéria, assinada pelo deputado Francisco Oliveira (PSDB), caminha na Casa de Leis com o número 8572/21.

Segundo a redação da propositura, para a Educação Bilíngue proposta, será utilizada a Língua Brasileira de Sinais (Libras), como primeira língua, e a Língua Portuguesa em sua modalidade escrita como segunda, sendo estas as línguas de comunicação e mediação pedagógica de todos os projetos e atividades acadêmicas a serem desenvolvidos na Escola Bilingue.

Conforme explica Francisco Oliveira, o desenvolvimento de tais políticas públicas educacionais deve ser realizado por meio de escola bilíngue de Libras e Língua Portuguesa Escrita, onde devem ser ministradas todas as disciplinas curriculares, em todos os níveis e modalidades da educação básica.

“Estudos e relatórios apontam que a escolarização dos surdos pede imediata revisão da política de base, já que a atual política reforça premissas que já sustentaram outras modalidades que fracassaram. Em nenhum desses modelos houve o rompimento com a lógica de que os surdos devem ser surdos em português por dever e em Libras por concessão. É essa a lógica a ser rompida. A política linguística representa um tipo de intervenção social em uma determinada comunidade. Vai determinar decisões quanto ao uso das línguas em um determinado país ou comunidade linguística. A partir disso, instaura-se um planejamento linguístico que objetiva programar a política linguística traçada. É neste contexto que a presente proposição tem o seu significado e valor”, argumenta. 

O projeto de lei está na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, sob a relatoria do deputado Rubens Marques (Pros) e, se tiver sua constitucionalidade atestada, será a deliberada pela comissão de mérito e Plenário do Parlamento Estadual.

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Política

Governador em exercício Daniel Vilela recebe comitiva de Portugal

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Reunião tratou de estreitar relação com o país europeu e serviu para apresentar potencialidades do estado aos representantes portugueses

Além de compartilharem o mesmo idioma, Portugal e Brasil são países considerados irmãos, que têm estreitado relações comerciais nos últimos anos. Nesta terça-feira (19/03), o governador em exercício de Goiás, Daniel Vilela, recebeu comitiva portuguesa, liderada pelo vice-ministro de Estado de Negócios Estrangeiros e Cooperação, Francisco André. O encontrou serviu para apresentar as potencialidades do estado, além de investimentos realizados no agronegócio, saúde e educação e segurança pública.

“Trocamos impressões e informações para que a gente tenha condição de aumentar as relações comerciais e culturais. O estado é irmão de Portugal, um país que é a porta de acesso para os brasileiros na Europa. Queremos potencializar essa relação fazendo com que a gente tenha uma condição ainda melhor de investimento de ambas as partes”, destacou Daniel Vilela, representando o governador Ronaldo Caiado, que está em missão institucional em Israel.

Para o vice-ministro, foi uma oportunidade importante para conhecer um estado considerado estratégico. “Goiás é um dos estados mais competitivos em termos econômicos, que há vários anos está sempre no ranking dos maiores índices de crescimento no Brasil. Um estado que tem todo o seu tecido econômico, não só assente no agronegócio, mas também em outras áreas mais modernas de investimento, e um estado com o qual nós temos laços sociais, culturais muito fortes, até laços familiares, uma vez que há uma comunidade portuguesa aqui”.

Francisco André concluiu dizendo que as empresas portuguesas olham para o mercado de Goiás “com muita atenção, como uma possibilidade de investimento, mas também como um estado onde podem muito aprender como fazer investimento”. Ele completou que pretende incentivar a atração de investimentos a Portugal, visando o mercado europeu, com mais de 500 milhões de pessoas. “Temos muito o que fazer em conjunto e temos um grande futuro à frente”, finalizou o representante português.

Fotos: André Costo / Vice-Governadoria – Governo de Goiás

 

 

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