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Conferência convoca a sociedade para discutir cultura

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Discutir o futuro da agenda cultural do Distrito Federal no cenário pós-pandemia e mapear os caminhos para o setor executar o Plano de Cultura do Distrito Federal são as propostas que norteiam a V Conferência de Cultura do Distrito Federal, que será realizada virtualmente de 3 a 5 de dezembro.

O debate será importante para o desenvolvimento das políticas públicas do DF e dele poderão participar agentes culturais e cidadãos. É nesse clima colaborativo que a Secretaria de Cultura e Economia Criativa (Secec) convoca a população para abraçar o encontro.

As pré-conferências de cultura, realizadas de 12 a 19 de novembro, foram responsáveis por construir toda a pauta cultural pós-pandemia

Coordenada pela Secec e pelo Conselho de Cultura do Distrito Federal (CCDF), a V Conferência de Cultura do Distrito Federal tem inscrições abertas até 2 de dezembro (clique aqui). Podem participar das conferências delegados eleitos nas pré-conferências, com direito a voz e voto, e os demais participantes com direito a voz.

Conheça os delegados.

Construção de pauta

Em clima de mobilização, novas propostas e grande acolhimento aos agentes e conselheiros de cultura, as pré-conferências de cultura, realizadas de 12 a 19 de novembro, foram responsáveis por construir toda a pauta cultural pós-pandemia para os debates que seguirão.

Como um aquecimento para a V Conferência de Cultura do DF, o evento elencou demandas de diversos eixos da cultura local, no sentido de entender e desenvolver soluções para cada macrorregião do DF, que possuem distintas características de segmentos culturais e formação de público.

Esse mapeamento serve para articular diversos setores da cultura e promover seu contato prévio com os eixos temáticos propostos pelo Conselho de Cultura (1- Diversidade e Representatividade, 2- Descentralização e Democratização, 3- Economia da Cultura, 4- Patrimônio Cultural Material/Imaterial/Natural e 5- Arquitetura e Formação e Intercâmbio Cultural).

A gestora em políticas públicas e gestão governamental e facilitadora da pré-conferência, Marmenha Rosário, destaca a importância desse processo, principalmente por dar um lugar de fala para a comunidade cultural do DF, realizando um diagnóstico sobre as políticas culturais vigentes até 2027.

“O evento também motivou os vários setores da economia criativa do DF a se organizarem para propor melhorias na efetivação do Plano de Cultura do DF”, completou.

Na ponta do lápis

Algumas macrorregiões mencionaram pontos em comum, como o pedido pela elaboração de moções em defesa da Fundação Brasileira de Teatro (FBT) e pelo fortalecimento dos Conselhos Regionais de Cultura. Para além desse consenso, os participantes chamaram a atenção da organização sobre a necessidade de facilitar o acesso aos recursos do FAC, assim como auxílio para cadastros no CEAC, elaboração de projetos e portfólios para agentes culturais de regiões administrativas de baixo IDH.

O segmento de backstage também se destacou pela participação efetiva nos encontros. De modo firme, a classe ressaltou a importância dos trabalhadores da técnica com propostas inclusivas, como a de acrescentar uma nona categoria no Plano de Cultura para as artes técnicas de indicadores e informações culturais simples de usar.

“É preciso elogiar a busca incessante da Secec em amparar a classe artística com todas as ações que vêm sendo feitas desde o início da pandemia. Espero que continuem assim e que em 2022 possamos respirar melhor e fazer muito mais”Marco Gomes, delegado da Macrorregião 2

Delegados representativos

Eleito como delegado pela Macrorregião 2 (Águas Claras, Arniqueira, Taguatinga e Vicente Pires), o conselheiro de cultura Marco Gomes considera que a perspectiva quanto à retomada no DF pós-covid é imensa, ainda mais que o setor cultural foi um dos mais afetados pela pandemia.

“É preciso elogiar a busca incessante da Secec em amparar a classe artística com todas as ações que vêm sendo feitas desde o início da pandemia. Espero que continuem assim e que em 2022 possamos respirar melhor e fazer muito mais”, completou Marco.

Eleita delegada pela Macrorregião 6 (Lago Sul, Lago Norte e Plano Piloto), a conselheira de cultura do Plano Piloto, Cleide Soares, frisou como sua principal proposta o fortalecimento dos cursos técnicos e superiores nas áreas da cultura.

O fim da maratona de debates pautou como prioridades na conferência temas como: LOC, Plano de Cultura, MROSC, Lei Wasny, acesso às emendas parlamentares, análise estratégica das políticas culturais e capacitação que o CCDF oferecerá aos conselheiros regionais de cultura.

*Com informações da Secretaria de Cultura e Economia Criativa

Fonte: Governo DF

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PIB da indústria e do setor de serviços em Goiás alcançam maior índice da história

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Todas as atividades que compõem o índice registraram números recordes de volume de produção em 2023. SIC destaca crescimento industrial goiano de 3,8%, duas vezes maior do que o nacional, de 1,6%

O Produto Interno Bruto (PIB) dos setores industrial e de serviços em Goiás alcançou, em 2023, o maior nível da série histórica, de acordo com boletim divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB) nesta semana. O crescimento estimado para o referido ano é de 3,8% e 2,2%, respectivamente. O resultado contribui para a projeção da alta – também inédita – de 4,4% do PIB geral do Estado, número maior do que o aumento nacional previsto de 2,9%.

Os dados também mostraram que o crescimento do PIB industrial goiano, no ano passado, foi duas vezes maior do que o do país (3,8% x 1,6%). Aliás, desde 2022, o setor secundário em Goiás tem conseguido manter resultados positivos em todos os trimestres, influenciado, principalmente, pelo desempenho da indústria de transformação.

“Esse cenário positivo se deve a uma série de fatores, que incluem a boa gestão do governador em áreas como segurança pública, saúde e educação, imprescindível para atrair e manter empresas aqui, além da eficiência e desburocratização dos nossos incentivos fiscais, como o Programa de Desenvolvimento Regional, o PróGoiás, e da redução do nosso custo produtivo ao longo dos anos”, explica o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

O estudo do IMB apontou ainda que o custo Brasil em Goiás caiu 3,7 pontos percentuais de 2018 a 2022, uma diminuição maior do que a registrada nas outras unidades federativas, de cerca de 1,8%, para o mesmo período analisado.

Para os empresários, o reflexo de índices econômicos tão robustos é percebido de forma direta no dia a dia. O Grupo Kelldrin é uma indústria familiar que atua no mercado nacional desde 2003, nos setores de saúde animal, saúde ambiental e saúde humana. A indústria está localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e o escritório, no Polo Empresarial de Aparecida de Goiânia.

“Nós tivemos 35% de crescimento esse ano. Eu falo que Goiás é o estado centro do Brasil para o mundo e a gente tem muito apoio do governador. Os incentivos no nosso estado, e também o que acontece no Brasil, aumentam ainda mais os empregos e melhoram a qualidade de vida das pessoas”, ressalta Vinícius Kelldrin, um dos proprietários do empreendimento.

Destaque no Brasil
A indústria goiana cresceu 12% no quarto trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa taxa foi quatro vezes maior do que a apurada no setor secundário brasileiro, também para igual recorte temporal, de 2,9%. A indústria nacional apresentou taxa de 2,9% no mesmo período de análise. Em Goiás, os maiores crescimentos foram na indústria extrativa (16,5%) e na de transformação (15,5%).

Já o setor de serviços cresceu 2,2% no ano de 2023, comparado ao mesmo período do ano anterior. Os serviços de informação e comunicação, e os de transportes, auxiliares aos transportes e correios tiveram os maiores crescimentos anuais, com taxas de 11,4% e 9,8%, respectivamente. Além disso, o comércio, com grande participação dentro do setor, encerrou o ano com uma estimativa de crescimento de 3,5%.

Maior saldo na balança comercial
Segundo informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), coletadas pelo IMB, em 2023, o estado de Goiás atingiu o maior saldo da balança comercial registrado desde 1997, sendo FOB US$ 9,09 bilhões, acréscimo de 11,3% em relação a 2022. Desde 2021, o saldo da balança comercial do estado vem apresentando expressivos aumentos.

O valor exportado alcançou a segunda posição mais elevada na série histórica (FOB US$ 13,97 bilhões), sendo o melhor resultado observado em 2022. No que diz respeito às importações, em 2023, o estado atingiu o quinto maior valor importado desde 1997 (FOB US$ 4,88 bilhões).

Adicionalmente, o volume exportado, em 2023, alcançou seu maior patamar desde o início da série (22,7 milhões de toneladas). Do outro lado da balança, o estado de Goiás importou um total equivalente a 3,5 milhões de toneladas, sendo o quarto maior volume importado desde o início da série histórica.

Fotos: Divulgação / Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços – Governo de Goiás

 

 

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