Economia

Começa hoje mutirão virtual do Procon DF para renegociação de dívidas

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Começou hoje (20) o mutirão virtual organizado pelo Procon-DF para a renegociação de dívidas bancárias. A iniciativa vale para os clientes dos bancos Banco de Brasília (BRB), BRBCard, BMG, Santander e Banco do Brasil. Tanto o atendimento especial quanto a renegociação ocorrerão exclusivamente por meio da plataforma www.consumidor.gov.br.

Os clientes do BRB, BRBCard, BMG e Santander serão atendidos desta segunda-feira até o dia 24 de setembro. Já os clientes do Banco do Brasil serão atendidos no período de 4 a 8 de outubro. A renegociação, que é somente on-line, tem vantagem negocial em relação aos valores cobrados nas agências e correspondentes bancários.

De acordo com o órgão, as condições de desconto, que podem chegar até a 90%, irão variar conforme tempo de atraso, pagamento à vista ou parcelado e percentual de entrada.

O Procon informou que, no momento da negociação online, o consumidor será orientado a submeter em sua manifestação na plataforma, além dos dados pessoais obrigatórios exigidos no site, informações que identificam a origem da dívida, a data de vencimento do débito, condições originais para a realização do pagamento, contratos/faturas correlatas e eventuais comprovantes de pagamento.

Confira abaixo as condições de renegociação de cada banco:

Banco de Brasília – BRB

Poderão ser renegociados os contratos em prejuízo de até R$ 50.000,00.

Taxas e prazos

Período Taxa (% a.m.) Taxa (% a.a.)

001 a 036 meses 0,89 11,22

037 a 058 meses 0,90 11,35

059 a 090 meses 0,91 11,48

091 a 120 meses 0,92 11,62

Para a renegociação, os descontos poderão ser de até 90% sobre o valor contábil da dívida. As condições de desconto irão variar conforme tempo de atraso, pagamento à vista ou parcelado e percentual de entrada.

BRBCARD: participação de 20 a 24 de setembro de 2021

Poderão ser renegociados contratos com atraso de 01 a 65 dias (cartão ativo): Parcelamento de Fatura. Nos atrasos acima de 65 dias (cartão cancelado) a modalidade será de renegociação de dívida.

Banco BMG: participação de 20 a 24 de setembro de 2021

Poderão ser renegociados os contratos em dia ou em atraso do cartão de crédito consignado e de empréstimo pessoal. Nos contratos de empréstimo consignado, serão renegociados apenas os contratos em atraso.

Banco Santander: participação de 20 a 24 de setembro de 2021

Para os consumidores que tiverem dívidas com o Banco Santander conta corrente, cheque especial, empréstimos até 180 dias, o banco realizará a renegociação dos contratos, para a maioria dos casos com taxas de até 2%.

Banco do Brasil: participação de 4 a 8 outubro de 2021

Serão contemplados os contratos de cartão, CDC, cheque especial entre outras linhas. Não fazem parte da renegociação, os contratos do Fies e Financiamento imobiliário PMCMV (Programa Minha Casa Minha Vida).

Na negociação a prazo, o desconto será de até 50% na taxa média de juros em comparação às taxas originalmente contratadas e prazo de até 100 meses.

Na negociação à vista, o desconto será de até 90% para liquidação de dívidas (em relação ao saldo devedor atualizado).

Essas condições são restritas ao público selecionado pelo Banco do Brasil e não aplicável para operações com risco ou recursos de terceiros, crédito imobiliário, dentre outras.

Edição: Lílian Beraldo

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Economia

Caiado propõe indexação da dívida dos estados a IPCA mais 1%

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Encontro de governadores e representantes de cincos estados com o presidente do Senado Federal, Rodrigo Pacheco, em Brasília, resulta em acordo para apresentação de proposta de reajuste no IPCA ao Ministério da Fazenda

O governador Ronaldo Caiado apresentou nesta segunda-feira (15/04) propostas para renegociação das dívidas dos estados, com foco na indexação. A reunião com o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, em Brasília, contou com a participação de governadores e representantes de outros quatro estados. No encontro ficou acordado que os governadores vão propor ao Ministério da Fazenda a correção das dívidas pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) mais 1% ao ano.

“O que nós estamos pedindo são indexadores justos e uma renegociação também para que haja flexibilização no teto de investimento e não sejamos engessados, como está hoje a maioria dos estados brasileiros”, pontuou Caiado ao final do encontro.

O indexador da dívida atualmente é o CAM que, somado a mais 4% de juros ao ano, dá a taxa Selic de 11% ao ano. Já a proposta apresentada pelo gestor goiano, em parceria com os governadores Cláudio Castro (RJ), Tarcísio de Freitas (SP), Romeu Zema, (MG), além do vice-governador do Rio Grande do Sul, Gabriel Souza, visa a redução do indexador para IPCA mais 1% ao ano, tornando o índice mais vantajoso para a correção dos valores devidos pelos estados à União, possibilitando o investimento em outras áreas.

Ronaldo Caiado ressaltou que dívidas acrescidas por indexadores extorsivos inviabilizam o investimento nos estados. “O parcelamento da dívida chega a percentuais que impossibilitam investir em infraestrutura. Os entes federativos estão imobilizados devido a essas correções das dívidas que chegam a níveis estratosféricos, não restando nada para que os governos possam atender à necessidade de crescimento”, disse.

Governador Ronaldo Caiado, se reúne com Rodrigo Pacheco, em Brasília, para apresentar proposta de indexação de dívida dos estados

Governador Ronaldo Caiado, se reúne com Rodrigo Pacheco, em Brasília, para apresentar proposta de indexação de dívida dos estados

“Temos que exigir responsabilidade fiscal dos estados, mas também ficar bloqueado com teto de gastos e com esse indexador, com a dívida sendo reajustada nessa proporção, nos inviabiliza de caminhar”, finalizou o governador de Goiás.

A proposta discutida com o presidente do Senado prevê que os estados menos endividados poderão obter acesso a novas operações de crédito. Os que cumprirem todos os compromissos estabelecidos terão reduções de juros permanentes até o prazo final da vigência dos contratos aditivados. Ficam afastados também todos os limites e condições para a realização de operação de crédito ou para a contratação com a União nas celebrações de acordo.

O texto destaca que os estados que apresentarem boa capacidade de pagamento terão tratamento prioritário e célere quanto às análises e avaliações dos pleitos de operação de crédito. Outro item acrescenta pelo menos 50% do PIB ao teto, e exclui as despesas de saúde e educação da limitação de crescimento prevista em Regimes de Recuperação ou de Reequilíbrio Fiscal dos Estados e do Distrito Federal.

O Ministério da Fazenda deve apresentar um projeto até a próxima semana. Entretanto, o presidente do Senado convocou os governadores para ouvir suas sugestões e apresentar seus pontos de vista. Caiado ressaltou que Pacheco deve encaminhar uma proposta que seja compatível com o crescimento dos estados em breve.

Segurança
Durante o almoço, o Chefe do Executivo goiano discutiu também a possibilidade de uma contrapartida financeira às UFs por ações de segurança pública. “Estamos diante de uma luta contra a criminalidade em que assumimos o trabalho sozinhos”, argumentou Caiado, ao lembrar que os estados combatem diretamente crimes federais e não recebem compensação pela atuação das forças policiais. Além disso, os governadores colocaram em pauta a possibilidade de federalização de ativos dos estados.

Fotos: Cristiano Borges / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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