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Colombianos conhecem programas de compras públicas no DF

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“O que vimos virtualmente pode ser adaptado em nosso país. O importante é que sigamos cooperando e aprendendo uns com os outros, sempre com foco em promover o desenvolvimento sustentável e a soberania alimentar”Camilo Ardila, representante da FAO na Colômbia

Os programas de compras públicas dos governos federal e distrital foram tema de uma visita técnica realizada na manhã desta quinta-feira (26), na Ceasa-DF. Na ocasião, representantes da Secretaria de Agricultura (Seagri), Ceasa-DF e Emater-DF receberam uma delegação do governo colombiano e da Organização das Nações Unidas para a Alimentação e Agricultura (FAO). O encontro faz parte do projeto Semeando Capacidades, que prevê a troca de experiências entre os dois países em temas como produção de alimentos e combate à fome.

De acordo com Camilo Ardila, representante da FAO na Colômbia e coordenador do projeto, os programas de compras institucionais são importantes como ferramenta de desenvolvimento social. “O que vimos virtualmente pode ser adaptado em nosso país. O importante é que sigamos cooperando e aprendendo uns com os outros, sempre com foco em promover o desenvolvimento sustentável e a soberania alimentar”, observou.

O grupo, formado por representantes do Ministério da Agricultura da Colômbia, conheceu a Pedra da Ceasa, o Banco de Alimentos, a Cooperativa Central do Cerrado e pararam no Centro de Capacitação e Comercialização da Agricultura Familiar (CCC) para tirar dúvidas sobre o funcionamento dos programas de compras públicas — Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e Programa de Aquisição da Produção da Agricultura (Papa), meios que o GDF utiliza para adquiriralimentos diretamente da agricultura familiar e repassá-los a instituições socioassistenciais ou escolas da rede pública.

O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae) e o Programa de Aquisição de Alimentos (PAA) são operados com recursos do governo federal, enquanto o Programa de Aquisição de Produtos da Agricultura (Papa-DF) funciona com verbas do GDF.

A delegação do governo colombiano e da FAO conheceu na Ceasa detalhes sobre os programas de compras utilizados pelo GDF para repassar alimentos da agricultura familiar a instituições socioassistenciais| Fotos: Divulgação/Emater-DF

A visita contou ainda com depoimentos de agricultores beneficiados pelos programas, como Noilde de Jesus, que cultiva morangos na região rural de Brazlândia. Na visita desta quinta-feira (25), a delegação colombiana foi recebida pelos extensionistas da Emater-DF José Nilton Campelo, Luiz Rocha, Pedro Ivo Braga e Bruna Heckler, além de Lúcio Flávio da Silva, diretor de Compras Institucionais da Seagri, e o presidente da Ceasa-DF, Fábio Sousa.

O projeto Semeando Capacidades, coordenado pela FAO, foi articulado no Brasil pela Associação Brasileira das Entidades Estaduais de Assistência Técnica e Extensão Rural (Asbraer) e pela Agência Brasileira de Cooperação (ABC).

Na próxima semana, representantes do Ministério da Agricultura do Brasil, Embrapa e Emater-MG deverão visitar a Colômbia para colher experiências do país vizinho. Ao final, serão produzidos documentos técnicos com propostas de diretrizes para políticas públicas nas áreas de agroecologia, circuitos curtos de comercialização, inovação territorial, compras institucionais, entre outros.

Diversas nações têm demonstrado interesse em conhecer as políticas públicas que têm ajudado a combater a fome e, ao mesmo tempo, fortalecer a agricultura familiar e a economia das áreas rurais do Brasil, onde o Distrito Federal é visto como exemplo.

Emater-DF

A Emater-DF é uma empresa pública que atua na promoção do desenvolvimento rural sustentável e da segurança alimentar, prestando assistência técnica e extensão rural a mais de 18 mil produtores do DF. Por ano, realiza cerca de 150 mil atendimentos, por meio de ações como oficinas, cursos, visitas técnicas, dias de campo e reuniões técnicas.

*Com informações da Emater-DF

Fonte: Governo DF

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PIB da indústria e do setor de serviços em Goiás alcançam maior índice da história

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Todas as atividades que compõem o índice registraram números recordes de volume de produção em 2023. SIC destaca crescimento industrial goiano de 3,8%, duas vezes maior do que o nacional, de 1,6%

O Produto Interno Bruto (PIB) dos setores industrial e de serviços em Goiás alcançou, em 2023, o maior nível da série histórica, de acordo com boletim divulgado pelo Instituto Mauro Borges (IMB) nesta semana. O crescimento estimado para o referido ano é de 3,8% e 2,2%, respectivamente. O resultado contribui para a projeção da alta – também inédita – de 4,4% do PIB geral do Estado, número maior do que o aumento nacional previsto de 2,9%.

Os dados também mostraram que o crescimento do PIB industrial goiano, no ano passado, foi duas vezes maior do que o do país (3,8% x 1,6%). Aliás, desde 2022, o setor secundário em Goiás tem conseguido manter resultados positivos em todos os trimestres, influenciado, principalmente, pelo desempenho da indústria de transformação.

“Esse cenário positivo se deve a uma série de fatores, que incluem a boa gestão do governador em áreas como segurança pública, saúde e educação, imprescindível para atrair e manter empresas aqui, além da eficiência e desburocratização dos nossos incentivos fiscais, como o Programa de Desenvolvimento Regional, o PróGoiás, e da redução do nosso custo produtivo ao longo dos anos”, explica o secretário de Indústria, Comércio e Serviços, Joel de Sant’Anna Braga Filho.

O estudo do IMB apontou ainda que o custo Brasil em Goiás caiu 3,7 pontos percentuais de 2018 a 2022, uma diminuição maior do que a registrada nas outras unidades federativas, de cerca de 1,8%, para o mesmo período analisado.

Para os empresários, o reflexo de índices econômicos tão robustos é percebido de forma direta no dia a dia. O Grupo Kelldrin é uma indústria familiar que atua no mercado nacional desde 2003, nos setores de saúde animal, saúde ambiental e saúde humana. A indústria está localizada no Distrito Agroindustrial de Anápolis (Daia) e o escritório, no Polo Empresarial de Aparecida de Goiânia.

“Nós tivemos 35% de crescimento esse ano. Eu falo que Goiás é o estado centro do Brasil para o mundo e a gente tem muito apoio do governador. Os incentivos no nosso estado, e também o que acontece no Brasil, aumentam ainda mais os empregos e melhoram a qualidade de vida das pessoas”, ressalta Vinícius Kelldrin, um dos proprietários do empreendimento.

Destaque no Brasil
A indústria goiana cresceu 12% no quarto trimestre de 2023 em comparação com o mesmo período do ano anterior. Essa taxa foi quatro vezes maior do que a apurada no setor secundário brasileiro, também para igual recorte temporal, de 2,9%. A indústria nacional apresentou taxa de 2,9% no mesmo período de análise. Em Goiás, os maiores crescimentos foram na indústria extrativa (16,5%) e na de transformação (15,5%).

Já o setor de serviços cresceu 2,2% no ano de 2023, comparado ao mesmo período do ano anterior. Os serviços de informação e comunicação, e os de transportes, auxiliares aos transportes e correios tiveram os maiores crescimentos anuais, com taxas de 11,4% e 9,8%, respectivamente. Além disso, o comércio, com grande participação dentro do setor, encerrou o ano com uma estimativa de crescimento de 3,5%.

Maior saldo na balança comercial
Segundo informações do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços (Mdic), coletadas pelo IMB, em 2023, o estado de Goiás atingiu o maior saldo da balança comercial registrado desde 1997, sendo FOB US$ 9,09 bilhões, acréscimo de 11,3% em relação a 2022. Desde 2021, o saldo da balança comercial do estado vem apresentando expressivos aumentos.

O valor exportado alcançou a segunda posição mais elevada na série histórica (FOB US$ 13,97 bilhões), sendo o melhor resultado observado em 2022. No que diz respeito às importações, em 2023, o estado atingiu o quinto maior valor importado desde 1997 (FOB US$ 4,88 bilhões).

Adicionalmente, o volume exportado, em 2023, alcançou seu maior patamar desde o início da série (22,7 milhões de toneladas). Do outro lado da balança, o estado de Goiás importou um total equivalente a 3,5 milhões de toneladas, sendo o quarto maior volume importado desde o início da série histórica.

Fotos: Divulgação / Secretaria de Indústria, Comércio e Serviços – Governo de Goiás

 

 

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