Cidades
Ceasa quer transformar lixo em soluções sustentáveis
A Central de Abastecimento de Goiás (Ceasa), na sua atual administração, tem como uma das principais metas a adoção de medidas para uma melhor gestão dos resíduos sólidos e dos esgotos e uma maior preservação ambiental. Desde o início do governo Ronaldo Caiado, tem sido repassado aos gestores da Ceasa a determinação de revitalizar e iniciar projetos ecologicamente sustentáveis. Na empresa, foram inúmeras as ações nesse sentido, entre elas, a implementação da coleta seletiva de lixo e o tratamento e a reutilização da água do esgoto, por meio da revitalização da Estação de Tratamento de Esgoto (ETE).
O entreposto possui há cerca de 10 anos uma Estação de Tratamento de Esgoto (ETE), sendo que o objetivo inicial do projeto foi entregar à Saneago uma água mais limpa, seja para a rede de esgoto, seja para o reaproveitamento na própria empresa. Existe um ideal de reutilização dessa água na própria central, o que está se tornando possível, por meio da adequação do esgoto tratado na Ceasa aos Indicadores DBO, o que permitiria reaproveitamento da água para limpeza e irrigação. O indicador DBO é observado em laboratório e se refere à quantidade de oxigênio a ser fornecido às bactérias aeróbicas para que estas possam consumir a matéria orgânica presente nos líquidos, seja água ou esgoto.
Lixo orgânico e biogás
Para minimizar e dar início a uma política mais eficaz no tocante à destinação correta do lixo, outra ação foi a instalação de pontos estratégicos, os chamados Eco Pontos, nos quais trabalhadores e visitantes podem dar a correta destinação ao lixo reciclável, que é recolhido periodicamente pela central.
Também o lixo orgânico é um dos grandes gargalos da Ceasa Goiás. A adoção de uma política arrojada em relação à questão tem mudado a realidade na empresa. Um exemplo é o que se deu na Rua do Milho e da Mandioca, anteriormente um dos principais problemas da central. Com o investimento do Governo Estadual, na ordem de R$ 311 mil, o local, que chegou a ser apelidado de “lixão da Ceasa”, está mais limpo, salubre e com aspecto mais aprazível ao comprador. Também o descarte das cascas de pequi, entre outubro e fevereiro, estação da fruta, é uma questão que gera desconforto e gasto para a empresa. O lixo da Ceasa tem custo, tanto com o transporte quanto com o descarte dos resíduos no aterro sanitário de Goiânia.
Uma das soluções encontradas pela administração da Ceasa foi a possível instalação de uma usina de biogás. No mês de junho, o presidente da Ceasa, Lineu Olímpio, a convite do Instituto Nacional de Tecnologia (INTC CO20), visitou a região Sul do Brasil para conhecer projetos de sucesso na instalação de biodigestores, com objetivo da produção de biogás, e gases GNP e GNL. O biodigestor é um equipamento relativamente simples, que, fechado, possibilita a decomposição da matéria orgânica hidratada através da digestão anaeróbica, tendo como resultado, além do biogás, o biofertilizante.
Ainda que houvesse a possível instalação de tal projeto, com biodigestor e usina de transformação gasosa, haveria um excedente de lixo produzido pela Ceasa. Para solucionar a destinação desse montante, a gestão da empresa estuda convênio com a Faculdade de Agronomia da Universidade Federal de Goiás (UFG), para que os detritos não utilizados no biodigestor se transformem em fertilizantes orgânicos, a partir do processo de compostagem. Já foram realizadas visitas e reuniões com os responsáveis da instituição para dar início a projeto e parceria nesse sentido.
Fonte: Centrais de Abastecimento de Goiás (Ceasa)
Cidades
ComunicaBR ganha atualização com dados municipalizados do Novo PAC Seleções
O ComunicaBR foi atualizado para aprimorar a navegabilidade da plataforma online de transparência ativa e ampliar a divulgação de informações sobre programas e ações do Governo Federal, especialmente referentes à área de Infraestrutura.
A nova atualização do portal apresenta os cards com dados divididos por eixos temáticos. Deste modo, a barra de rolagem fica mais curta e os cards demoram menos tempo para carregar.
O eixo de Infraestrutura voltou a contar com dados sobre o programa Minha Casa, Minha Vida. Também foram acrescentados as obras e equipamentos aprovados no Novo PAC Seleções nas áreas de Educação, Ciência e Tecnologia, Infraestrutura Social e Inclusiva e Saúde.
As 16 modalidades, de um total de 27 previstas no Novo PAC Seleções, somam R$ 23 bilhões em investimentos e são executadas pelos ministérios das Cidades, Saúde, Educação, Cultura, Justiça e Esporte, sob coordenação da Casa Civil.
Estados e municípios tiveram participação ativa na iniciativa, inscrevendo propostas em todas as modalidades. No total, 6.778 obras e equipamentos foram selecionados nos 26 estados e no Distrito Federal, alcançando 59% dos municípios brasileiros.
Confira a divisão dos investimentos do Novo PAC Seleções:
- Saúde: 2.875 projetos e R$ 11,6 bilhões
- Educação, Ciência e Tecnologia: 3.363 projetos e R$ 10,7 bilhões
- Infraestrutura Social e Inclusiva: 300 projetos de Cultura (R$ 430 milhões) e 240 de Esporte (R$ 360 milhões)
FUNCIONAMENTO — Devido ao elevado volume de informações de temáticas diversificadas, o eixo de Infraestrutura foi dividido em subeixos. Já as abas de Relatórios e Panfletos permaneceram sem alterações.
Ao entrar no site do ComunicaBR, o internauta pode escolher o nível territorial dos dados que quer acessar: nacional, estadual ou municipal. Depois, seleciona se quer visualizar os dados por cartões, relatórios ou panfletos. A plataforma também permite que o internauta baixe um arquivo em PDF com os dados visualizados.
TRANSPARÊNCIA — O ComunicaBR foi criado em 2023, em parceria entre o Gabinete Pessoal do Presidente da República, a Secretaria de Comunicação da Presidência da República (Secom), a Casa Civil e o Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos.
O portal ComunicaBR dá continuidade ao legado de transparência do Governo Federal, iniciado com a criação da Controladoria-Geral da União (CGU) em 2003, do Portal da Transparência em 2004, e do Projeto de Lei nº 5.228 de 2009, que foi promulgado em 2011 como a Lei de Acesso à Informação (LAI).
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