Política
Árvore Açoita-cavalo é destaque da semana. Campanha mostra toda a beleza e diversidade do 2º maior bioma do Brasil
O nome popular é estranho e se deve à flexibilidade dos galhos, característica que permite o uso como chicote para atiçar animais. Já os índios a chamam de ivatingi, que em tupi-guarani significa “fruto-que-aborrece”.
Mas no caso da Açoita-cavalo, a flexibilidade das ramas é o menos importante na árvore, que tem uma diversidade enorme de utilidades. A começar pela ampla utilização para o reflorestamento de áreas degradadas, já que é uma espécie que produz grande quantidade de sementes e é de fácil adaptação a terrenos secos e pobres. Como se não bastasse, a árvore também é usada com finalidade paisagística devido à beleza das suas flores.
No aspecto econômico, a espécie se destaca mais uma vez. A árvore serve de matéria-prima na confecção de cestos, cordas, barbantes e papel. A madeira serrada é muito utilizada na fabricação de móveis, saltos de calçados, caixas, ripas e caibros. Da planta extrai-se ainda óleo essencial, resina e fibras. E quem diria, até na alimentação animal a Açoita-cavalo contribui, por conter 12% de proteína bruta. Para terminar, a árvore é tão versátil que o tanino extraído da casca é utilizado para curtir couros.
Tem ainda finalidades curativas, sendo usada na medicina popular para o tratamento de reumatismo, além de ter ação adstringente. Os índios do Paraná e de Santa Catarina usam a casca e folhas no tratamento do câncer, de bronquite, gastrite, má digestão e como vermífugo. E ainda para descolorir o cabelo. As flores também são usadas pelas abelhas para a produção de um mel medicinal com propriedades expectorantes.
Ah! Esse cerrado! Tem tanta coisa pra gente conhecer e valorizar. Pena que muitas espécies já foram exterminadas sem nem mesmo terem sido estudadas para sabermos sua utilidade. Por isso mesmo a importância em conhecer para preservar!
Política
“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças
Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população
No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).
O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.
Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.
“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.
Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.
Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.
Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.
Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás
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