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Após 16 anos, monumentos de Samambaia são reformados

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A 22 quilômetros do Plano Piloto – referência em monumentos tombados como Patrimônio Cultural da Humanidade – Samambaia também também tem sua galeria de arte a céu aberto. Para valorizar as estruturas que contam a história da cidade, a administração regional vai reformar oito obras de arte – em parceria com artistas plásticos e empresários. Criadas a partir de 2005 (com exceção da construção “Casinhas de Boneca”, dos anos de 1960), elas vão passar por uma série de reparos.

A obra “Lugar ao Sol”, de Elton Skartazini, foi criada em 2005 dando início ao projeto Monumentos para Samambaia | Fotos: Divulgação

As estruturas fazem parte do projeto Monumentos para Samambaia – criado em 2005 pelo mestre em educação, Clayton Braga, e o artista plástico e pioneiro da cidade, Elton Skartazini.

Autor do primeiro monumento, Lugar ao Sol – localizado no balão da Avenida Central – , Skartazini explica que a obra de arte é composta por três casas coloridas: amarelo, azul e vermelho. As residências homenageiam a população recém-chegada em Samambaia.

“A ideia era dar um presente de aniversário de 16 anos para a cidade. Quase que a cada ano, fazíamos um monumento. Cada um deles tem um significado para Samambaia”, lembra o artista plástico. “Como eu ainda não tinha muita experiência, utilizei materiais que não eram tão resistentes. Agora estamos usando materiais que vão durar 200 anos”, garante o artista plástico.

Para Elton Skartazini, além do GDF prestigiar um projeto cultural da cidade, a reforma também motiva outros artistas da cidade. “O governo local está reconhecendo a importância dessas obras, que são públicas, da comunidade. Nossa intenção também é incentivar aqueles que têm vontade de criar novos monumentos”, adianta.

Identidade

O professor Clayton Braga destaca que as estruturas passaram a ser a identidade da cidade. “A reforma incentiva os moradores a conhecerem a história do lugar onde moram. Os monumentos precisam e merecem essas reformas depois de tantos anos”, ressalta.

“Cada canto da cidade conta uma história. Desde pequeno acompanhei o desenvolvimento de Samambaia e esses monumentos são motivo de orgulho para os moradores”, destaca o administrador da região, Gustavo Aires. “Reformar essas estruturas é uma forma de honrar essas memórias”, completa.

As “Casinhas de Boneca” foram criadas na década de 1960 e incorporadas ao projeto Monumento para Samambaia

Conheça os monumentos de Samambaia:

– Lugar ao sol, 2005: localizado no balão da segunda Avenida Norte e Central, é uma homenagem à população recém-chegada na cidade;
– Luz do Saber, 2007: localizado no balão da primeira Avenida Norte e Central, representa a importância do conhecimento;
– Transparência, 2009: localizado no balão da segunda Avenida Sul e Central, faz referência ao fórum de Samambaia.
– Encontro, 2010: localizado no balão da primeira Avenida Sul e Central, tem esse nome por estar no centro urbano da cidade;
– Figuras do Agreste, 2021: localizado na Avenida Leste, próximo ao viaduto do Recanto das Emas, é uma parceria com o artista plástico Ramon Rocha. O monumento faz referência às pessoas que vieram do nordeste;
– Três Meninas, 2005: localizado no balão da Avenida Leste e Norte, em frente ao Hospital Regional de Samambaia, a obra de arte é do artista Lia Samara e faz referência à obra Casinha de Bonecas;
– Asas da Imaginação, 2006: localizado na entrada da expansão da região, a estrutura foi feita pelo artista Lia Samara e é uma forma das pessoas refletirem por meio da imaginação e
– Casinhas de Boneca, 2011: localizado no Parque Três Meninas, é uma homenagem que o pioneiro Inezil Penna Marinho fez às suas filhas ao dar o nome de Três Meninas ao local.

Fonte: Governo DF

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Webinário Junho Verde debate instrução normativa ambiental

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No âmbito das comemorações relacionadas ao mês do meio ambiente, o Instituto Brasília Ambiental, juntamente com a Secretaria do Meio Ambiente (Sema), transmitiu, nesta segunda-feira (21), pelo canal do YouTube da autarquia, o terceiro dia do webinário Junho Verde, com foco na Instrução Normativa (IN) nº 33, que estabelece procedimentos de recuperação ambiental no Distrito Federal.

No início da live, o titular da Superintendência de Licenciamento Ambiental (Sulam) do instituto, Alisson Neves, falou sobre a importância dos mecanismos de recuperação saudável do meio ambiente. Destacou três pontos fundamentais para o processo: a recuperação ambiental não é atividade potencialmente poluidora; o dano ambiental não deve ser terceirizado ao órgão ambiental e os processos de recuperação devem ser apresentados pelos interessados.

Em seguida, a jornalista Bárbara Xavier, da Assessoria de Comunicação do Brasília Ambiental, abriu os trabalhos, apresentando as participantes do órgão – a diretora de Licenciamento Ambiental, Juliana de Castro, e a engenheira Heloísa Carvalho. As palestrantes falaram sobre o ato administrativo, recordando seu histórico e destacando atualizações e inovações do processo.

Em relação à inovação trazida pela IN 33/2020, Juliana de Castro citou a emissão de autorização por adesão e compromisso: “Consiste num documento em que o interessado se compromete a cumprir todas as exigências preestabelecidas pelo órgão ambiental. Ainda está em fase de teste, mas nós estamos confiantes no sucesso desta medida, de maneira a aproximar o interessado do órgão ambiental”.

“A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”Heloísa Carvalho, analista do Brasília Ambiental

A respeito da organização e efetividade dos processos de recuperação ambiental, Heloísa Carvalho falou sobre os objetivos, tanto para recomposição de vegetação nativa quanto para reabilitação ecológica. Também abordou os atos motivadores, relatórios de monitoramento, indicadores e quitação da obrigação, entre outros itens. “A publicação dessa Instrução Normativa foi só o início de um grande trabalho que ainda perdura. À medida que vamos executando, nós vamos amadurecendo as ideias”, explicou a engenheira.

O encerramento do webinário Junho Verde, iniciado no dia 7, será na próxima segunda-feira (28), com o tema “A tecnologia a serviço do meio ambiente do DF”, também com transmissão ao vivo pelo YouTube do Brasília Ambiental, a partir das 10h. Confira aqui a programação completa do evento.

*Com informações do Brasília Ambiental

Fonte: Governo DF

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