Política

Albernaz quer alterar lei que dispõe sobre os emolumentos dos serviços notariais e de registro

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O deputado Thiago Albernaz (MDB) propõe alterar a Lei n° 19.191, de 29 de dezembro de 2015, que dispõe sobre os emolumentos dos serviços notariais e de registro. Projeto de lei nesse sentido foi apresentado pelo parlamentar sob o 2205/22 , que está em tramitação na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, sob a relatoria do deputado Amilton Filho(MDB). 

A matéria altera o § 3º e acrescenta o § 8º ao artigo 15 da referida lei, que passa a vigorar com a seguinte redação: “Serão acrescidos, ainda, aos emolumentos, além das parcelas previstas neste artigo, a taxa judiciária, prevista no Código Tributário Estadual. É vedado o repasse da cobrança da alíquota do ISS ao usuário dos serviços extrajudiciais”.

Thiago Albernaz cita os artigos 10 e 24 da Constituição Federal para legitimar a sua iniciativa parlamentar.  Coloca, também, que a Lei Complementar n° 116, de 31 de julho de 2003, que dispõe sobre o Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza, de competência dos municípios e do Distrito Federal, teve em sua lista, a inclusão de um item específico para os “Serviços de registros públicos, cartorários e notariais”, a saber: “21 – Serviços de registros públicos, cartorários e notariais”.

O deputado frisa que: “Após ampla discussão e questionamento por parte da Associação dos Notários e Registradores do Brasil (Anoreg), o STF reconheceu a constitucionalidade da cobrança. Dessa forma, o que tem ocorrido é que o ISS tem sido repassado seja embutido no valor do serviço (“por dentro”), seja de maneira explícita (“por fora”). Vale ressaltar, ao usuário do serviço. O que queremos demonstrar é que os titulares de cartórios são os sujeitos passivos da obrigação. Vejamos: os serviços prestados ao qual nos referimos possuem natureza de cunho pessoal, de características próprias do profissional que o presta, em função de sua capacitação, conhecimento e experiência. A exemplo de um médico, de um advogado, de um engenheiro, de um dentista, de um contador”.

Salienta ainda: “Da mesma forma a Lei Complementar n°116 é clara ao determinar o sujeito passivo da obrigação tributária: Art. 5 o contribuinte é o prestador do serviço. E assim, é por óbvio o entendimento de que o ISS somente incide sobre pessoas que exercem a atividade notarial com intuito de obter lucros. Portanto, o sujeito passivo do ISS é o tabelião ou o oficial, nomeado como delegatário da serventia extrajudicial, que deverá, às suas expensas, administrar o cartório e buscar a margem de ganhos que lhe proporcionará lucro pelos serviços prestados. Não devendo o usuário responder pela obrigação tributária que não é sua. Cabe aos titulares dos cartórios que nitidamente desenvolvem atividade empresarial, conciliar suas despesas administrativas e operacionais com a estimativa de receita global, sendo esta subordinada às tabelas de preços fixadas pelo Governo”, afirma o parlamentar.

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Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

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Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

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