Política

Adriana Accorsi propõe criação da 'Semana de Conscientização para Educação sem Violência'

Publicado

em

Tramita na Assembleia Legislativa do Estado de Goiás (Alego), de autoria da deputada delegada Adriana Accorsi (PT), o projeto de lei nº 1961/22, que dispõe sobre a criação da “Semana de Conscientização para a Educação sem Violência” a ser realizada, todos os anos, na última semana do mês de junho com o objetivo de promover debates, palestras, audiências públicas e outros eventos.

O objetivo é focado no Sistema de Garantias de Direitos de crianças e adolescentes, que envolve o direito à educação não violenta e as mais variadas formas de proteção à infância. O projeto de lei trata também de estimular doações ao Fundo Estadual dos Direitos da Criança e do Adolescente, criado pela Lei nº 11.549, de 1991, por meio de campanhas que elucidem as deduções no Imposto de Renda regulamentadas pelos artigos (206 a 206-F) do Estatuto da Criança e do Adolescente. Tal medida tem o potencial de aumentar as receitas desse fundo, haja vista que muitos não efetuam doações por não terem conhecimento acerca das deduções legais, defende Accorsi em sua justificativa.

Na defesa de sua propositura, a deputada destaca, ainda, que pretende lutar por outras várias medidas que fortalecem a criança e o adolescente, são elas:  buscar a capacitação técnica de profissionais responsáveis pela escuta das denúncias de violência, de maneira a salvaguardar os menores de danos adjacentes e decorrentes da denunciação; incentivar a criação de grupos específicos para acompanhamento de filhos que têm pais com transtornos psiquiátricos, transtornos de personalidade, dependentes químicos e com histórico de violência; divulgar políticas públicas voltadas à criança e ao adolescente.

“No Brasil, a luta pela defesa de uma infância e juventude saudável – em termos físicos, psíquicos e sociais – tem ganhado, cada dia mais, contornos expressivos”, comenta a parlamentar em sua tese. A ideia é que a Semana de Conscientização para a Educação sem Violência passe a integrar o Calendário Oficial do Estado de Goiás e a celebração do Dia Nacional da Educação sem Violência, seja fixa no calendário nacional em 26 de junho, data da sanção da Lei Menino Bernardo, promovendo discussões acerca do tema com os atores sociais do chamado Sistema de Garantia de Direitos, a sociedade civil organizada, a comunidade e a família.

A parlamentar destaca que a “Constituição Federal de 1988 estabelece que é dever da família, da sociedade e do Estado assegurar um sistema de direitos à criança, ao adolescente e ao jovem, além de colocá-los a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão.

É importante, ainda lembrar que a Lei nº 13.010, de 26 de junho de 2014, mais conhecida como Lei Menino Bernardo, “alterou o Estatuto da Criança e do Adolescente para estabelecer o direito dos menores de serem educados sem o uso de castigos físicos, de tratamento cruel ou degradante”, comenta a deputada.

Durante a pandemia de covid-19, devido ao isolamento social, houve um significativo aumento dos casos de violência já que as famílias deveriam permanecer em casa. Entretanto, já é sabido que várias denúncias deixaram de serem realizadas pela falta da frequência da criança e do adolescente em ambiente escolar. Dessa forma, alguns casos chegaram a extremos, como no caso da morte do menino Henry Borel, ocorrido no ano passado e fortemente veiculado na mídia. “É preciso colocar a infância a salvo de toda forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão”, finaliza Accorsi.

A matéria foi distribuída, na Comissão de Constituição, Justiça e Redação, ao relator, deputado Charles Bento (MDB).

Comentários do Facebook

Política

“Temos que governar com o espírito de JK”, defende Caiado em encontro nacional de lideranças

Publicados

em

Na 2ª edição do Seminário Brasil Hoje, em São Paulo, o governador falou sobre clima de acirramento da política nacional e soluções reais para problemas da população

No debate sobre desafios e oportunidades para os estados, em São Paulo, o governador de Goiás, Ronaldo Caiado, citou o ex-presidente Juscelino Kubitschek (JK), que comandou o país entre 1956 e 1961 em clima de coalizão. “Foi esse homem que deu conta de fazer todo o desenvolvimento, destacar o Centro-Oeste e o Norte do país”, disse Caiado. A fala foi durante a segunda edição do Seminário Brasil Hoje, realizado nesta segunda-feira (22/04).

O evento reuniu lideranças políticas e do setor privado para debater o cenário econômico atual. “Ninguém governa brigando, nesse clima de acirramento político. O presidente hoje tem que governar com o espírito que JK teve, de poder, se preocupar com matérias relevantes”, disse Caiado. Ao lado do governador de São Paulo, Tarcísio de Freitas, o goiano encerrou o evento, com a mediação do jornalista Willian Waack.

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Em seminário nacional, Caiado fala que presidente da República deve seguir exemplo de JK

Caiado relembrou que, à época de JK, o país também vivia grande clima de polarização política, com diversas forças tentando derrubar o presidente. Ao ser resolvida a crise, JK pediu calma e que o deixassem trabalhar pelo país, sem também promover clima de revanchismo contra adversários.

“Essa polarização é deletéria, todo mundo pode contribuir para seu fim”, disse Tarcísio ao concordar com Caiado. Para ele, o Judiciário, Legislativo, a mídia e mais setores da sociedade também devem atuar para descomprimir o debate. “Estamos cada dia mais próximos do limite, a população não aguenta”, alertou Tarcísio. O encontro foi promovido pela organização Esfera Brasil, que se intitula “apartidária e independente”, com transmissão ao vivo via internet.

Sobre desafios da segurança pública nos estados, Caiado ressaltou que “bandido tem que cumprir pena, e não ficar fazendo falsa política social”. Ele destacou ainda a necessidade do combate às facções criminosas que dominam diversos pontos, nas grandes metrópoles. “Ter territórios onde não se pode entrar significa que não temos um estado democrático de direito”, afirmou.

Como resultado das ações do Governo de Goiás, ele citou que o estado hoje não tem nenhum território dominado por facções e é exemplo nacional em segurança pública.

Seminário
Também integraram a programação do seminário o ministro da Justiça e Segurança Pública, Ricardo Lewandowski, o presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, além de outras autoridades. Nos demais painéis, foram abordados temas como as perspectivas para as eleições municipais, comunicação, meio ambiente e integração e inovação de cadeias produtivas.

Fotos:_Julia Fagundes Esfera / Secretaria de Comunicação – Governo de Goiás

Comentários do Facebook
Continue lendo

MAIS LIDAS DA SEMANA