Saúde

Anvisa e Butantan discutem testes com soro equino anti-covid-19

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Técnicos da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Instituto Butantan se reuniram, nesta sexta-feira (19), para tratar sobre o pedido de autorização de pesquisa em seres humanos do soro equino desenvolvido contra a covid-19, também conhecido como soro hiperimune anti-Sars-CoV-2. 

A equipe do Butantan indicou que fará as adequações em nova versão do protocolo de pesquisa para cobrir aspectos importantes da condução da pesquisa que ainda estão em aberto. Nenhum estudo em humanos com esse soro foi realizado até o momento, o que requer autorização da Anvisa. As informações até o momento referem-se apenas a estudos em animais.

O objetivo é verificar se a proposta de estudo é suficiente para produzir dados confiáveis sobre a segurança e eficácia do medicamento. Isso envolve a avaliação do desenho estatístico da pesquisa, perfil de voluntários, definição de doses que serão testadas, entre outros aspectos.

No dia 2 de março, a Anvisa recebeu do Butantan o Dossiê de Desenvolvimento Clínico de Medicamento (DDCM) do soro hiperimune anti-Sars-CoV-2. Em 4 de março a Anvisa enviou suas considerações técnicas para o Butantan sobre o primeiro pedido. No dia 10 de março o Butantan enviou o Dossiê Específico de Ensaio Clínico, que apresenta a proposta de como o estudo será realizado, quantos voluntários participarão e onde os estudos serão conduzidos.

Cavalos

Se apresentar a eficácia esperada na próxima etapa de testes, o soro poderá ser usado para tratar pessoas que apresentem os primeiros sintomas da doença, para bloquear o avanço da infecção. Aplicado em cavalos, em resposta ao vírus os animais produzem anticorpos do tipo imunoglobulina G (IgG), extraídos do sangue e purificados de acordo com uma técnica usada no instituto há décadas para produção de outros soros. Informações sobre a técnica podem ser lidas em artigo publicado na página da Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (Fapesp).

Edição: Aline Leal

Fonte: EBC Saúde

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Saúde

Obras do Cora avançam e estão 50% concluídas

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Equipes técnicas atuam na implantação das redes elétrica, hidrossanitária, de ar-condicionado e no sistema de prevenção e combate a incêndios

A construção do Complexo Oncológico de Referência do Estado de Goiás (Cora) atingiu a marca de 50% da execução do projeto. Neste momento estão em implantação as obras de rede de esgoto, tubulações de água fria e quente, sistema de prevenção e combate a incêndios, piso e contrapiso. As equipes também trabalham na execução de paredes, dutos e sistema de ar-condicionado e nas instalações elétricas.

“Estamos em um momento em que concluímos as etapas fundamentais e avançamos para a conclusão no prazo estimado da obra. Seguimos rigorosas normas técnicas e padrões internacionais específicos para esse tipo de projeto”, informou o presidente da Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes (Goinfra), general Antônio Leite dos Santos Filho.

O avanço das obras mostra o alinhamento das equipes multidisciplinares em torno do objetivo de concluir o projeto no prazo estabelecido. Entre os serviços já executados estão a fundação dos prédios da ala infantil e de transplante de medula óssea (TMO), implantação das estruturas metálicas e a concretagem de pisos e lajes.

“A eficiência na execução e a celeridade dos processos são resultados do engajamento das equipes que abraçaram o objetivo de promover mais infraestrutura em prol de mais saúde para os goianos”, disse Santos Filho.

Padrão internacional
Primeiro hospital público destinado exclusivamente para o tratamento do câncer em Goiás, o Cora é construído, desde a concepção do projeto, com tecnologia de ponta nos moldes do Hospital de Amor, de Barretos (SP). A intenção é atender aos padrões internacionais de medicina já aplicados na unidade paulista.

Todo o complexo terá mais de 44 mil metros quadrados de área construída. Serão 148 leitos; capacidade para atendimento ambulatorial oncológico adulto e infantil; serviços de diagnóstico; salas para infusão de medicamentos; centros de reabilitação e quimioterapia; serviços de apoio e pronto atendimento com funcionamento 24 horas; além de leitos de UTI.

Fotos: Goinfra / Agência Goiana de Infraestrutura e Transportes – Governo de Goiás

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